quarta-feira, 22 de julho de 2015

Irlanda: Colcannon


A cozinha irlandesa é simples e rústica, não possui grandes extravagâncias. Os irlandeses tem a fama de não dar muita importância à cozinha. Desde o início da povoação da ilha, o objetivo da cozinha irlandesa era dar uma boa alimentação ao povo pobre. Entre os pratos mais tradicionais destacam-se o Ulster fry (feito à base de toucinho e pão de batata), as sopas quentes e os guisados (como o Irish stew), pão caseiro, bacon com couve, faisão irlandês e uma grande variedade de mariscos e de pratos com batata, que ao longo dos séculos sempre esteve na base da alimentação dos irlandeses. 
Ingrediente principal de muitos pratos tradicionais, o legume chegou à Irlanda na segunda parte do século XVII. Desde esse tempo, a batata foi a primeira fonte nutritiva dos pobres junto ao buttermilk (pequena quantidade de leite, sobra do processo de fazer manteiga). Batatas foram também utilizadas para alimentar porcos. Na chegada do inverno, os porcos eram mortos e o presunto e bacon armazenado. O povo da Irlanda foi muito dependente da colheita de batatas.
Na área das bebidas, o país possui uma grande diversidade. São mundialmente conhecidas três importantes marcas de cerveja: Guinness, Murphy’s e Beamish.

Mas o assunto de hoje é a batata! :D
Vamos aprender a fazer o Colcannon, que são batatas amassadas e misturadas a outros ingredientes. 
Então corre pra cozinha, pré prepara tudo e vamos viajaaar!

Ingredientes

Folhas, talos e pequenos floretes de brócolis picados grosseiramente 
1 talo de alho poró cortado em rodelas finas ou cebolinha verde cortada em rodelas 
4 batatas médias cozidas e amassadas
1 dente de alho grande picado 
1 copo de leite integral 
Manteiga sem sal 
Noz-moscada ralada na hora 
Mix de pimentas moídas na hora 
Azeite de Oliva 
Sal

Modo de preparo

Ferva o leite com o alho poró. Após esfriar um pouco, rale a noz-moscada e reserve. Frite, sem dourar para não ficar com sabor amargo, o alho na manteiga com um fio de azeite (o azeite não deixa queimar a manteiga). Junte as folhas, talos e floretes do brócolis e refogue até ficar al dente. Salgue a gosto. Adicione a batata amassada e misture bem. Abaixe o fogo e acrescente o leite fervido com o alho poró. Misture e continue mexendo. Neste momento, aproveite para corrigir o tempero se necessário. Vá mexendo até dar o ponto que você goste: um purê mais molinho ou mais encorpado, no caso deste último, manter mais tempo no fogo, mexendo, para secar mais o leite. Terminado o processo, rale o mix de pimentas aromatizando, mexa e não tampe, para que não caia água no purê. Deixe o Colcannon descansando alguns minutos, antes de servir.

# No prato, forme com o garfo um buraquinho no Colcannon e preencha com azeite ou manteiga em ponto de pomada, para derreter mais facilmente com a temperatura do Colcanonn.

# Segundo uma antiga tradição irlandesa, no dia das bruxas, deve ser servido Colcannon com pequenas moedas escondidas. 

#Pode ser servido como acompanhamento de bacon frito ou alguma carne.

Até a próxima =D

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Coquetel: Sapphire martini


E hoje, sexta feira, nada mais justo que postagem de coquetel aqui no blog!
Corre pro bar e vamos aprender a fazer uma variação de martini.

Ingredientes

Cubos de gelo
2 doses de gim
1/2 dose de Curaçao blue
1 cereja ao marasquino para decorar

Preparo

Coloque 8 cubos de gelo na coqueteleira. Despeje o gim e o Curaçao blue. Agite bem para misturar.
Coe em uma taça de martini e coloque uma cereja na taça.

E de quebra vamos aprender uma variação chamada "Gimlet"???

Misture 2 doses de gim com 1 dose de xarope de limão num copo old-fashioned e acrescente muito gelo. Decore com uma fatia de limão.

#TOP!

Até a próxima =D

segunda-feira, 6 de julho de 2015

O tacacá e o tucupi


O molho de tucupi tem origem no século XVI e permanece até hoje na culinária nortista. Esse famoso molho nada mais é que manipueira com pimenta. Manipueira é o suco leitoso, obtido por compressão da mandioca ralada, evaporado a fogo ou sol para eliminar o veneno.
Assim, o sumo da mandioca, uma vez eliminado o ácido prússico pela ebulição, passa a ser manipueira ou o manipoi do século XV: o sumo da mandioca misturado com farinha de milho e beiju e frutos da palmeira bacuri, que vêm a dar a sopa manipoi. Desse manipoi vem o tacacá com caldo de peixe ou carne, alho, pimenta, sal, as vezes camarões secos e também com o molho de tucupi, apurado e escurecido pela demorada cocção, famoso acompanhante do pato e de certos peixes. Para que não fiquem dúvidas, tucupi é um molho e tacacá, uma iguaria.

Como andei em falta, hoje temos surpresa!!!!

Receita! *-* Separa os ingredientes e vamos aprender a fazer tacacá!

Ingredientes

2 litros de tucupí
4 dentes de alho
1 colher (chá) de sal
4 pimentas de cheiro
2 maços de jambu
1/2 kg de camarão salgado (seco)
1/2 xícara (chá) de goma de mandioca
Pimenta de cheiro

Modo de preparo

Coloque em uma panela o tucupí, tempere com alho, sal e pimenta, leve ao fogo e deixe levantar a fervura. Baixe o fogo, tampe a panela e deixe cozinhar por 30 minutos.
Cozinhe o jambu em água quente, deixe cozinhar até os talos ficarem macios, retire e escorra. Reserve. Retire a cabeça do camarão e deixe de molho em uma vasilha com água para retirar o sal.
Ferva 4 xicaras (chá) de água com sal à gosto, dissolva a goma em uma vasilha com água fria.
Acressente ao poucos na água fervendo, até ficar um mingau grosso, ou, ao ponto de sua preferência.
Sirva em uma cuia nesta sequência: duas colher de sopa de tucupí, uma concha de goma, uma concha de tucupí, algumas folhas de jambú e 5 camarões, sal e pimenta à gosto.

# Na falta da goma de mandioca pode ser usada o povilho azedo.

Até mais!

Glossário Enológico (D)



Um mês depois (estava sem pc) voltei com o blog! *-*
E já vamos aprender mais sobre o mundo dos vinhos! Continuando os posts enológicos, vamos aprender alguns termos com a letra D. Pega um bom vinho e vamos viajar!!!

  • Decrépito: Vinho que organolepticamente se apresenta acabado.
  • Defeito: Anomalia ou contaminação que atinge o sabor e odor do vinho.
  • Domaine: Propriedade particular destinada à produção de vinhos, com vinhedos próprios, casas, materiais para cultivo da vinha e elaboração do vinho.
  • Decanter: recipiente de fundo largo e abertura estreita utilizado para separar sedimentos de um determinado líquido. Quando utilizado com vinhos, além de separar sedimentos serve para oxigena-lo
  • Demi Sec: Categoria de vinho espumante ou champagne que contém entre 35 e 50 gramas de sacarose por litro.
  • Denso: Vinho gorduroso e xaroposo.
  • Desarmonico: Vinho com desequilíbrio gustativo.
  • Doce: Vinho que o sabor doce dos açúcares predomina.
  • Doença: Contaminações microbianas que interferem nos caracteres organolépticos dos vinhos.
  • Duro: Vinho rico em acidez e taninos.
Até mais =D