segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Uruguai: Clericot


Localizado entre os dois maiores países da América do Sul (Brasil e Argentina), o Uruguai, com pouco mais de 3 milhões de habitantes, é um herói entre gigantes, com uma história tão rica como inconstante e uma das melhores posições no IDH (índice de Desenvolvimento Humano) da região.
Estima-se que entre 88% e 94% da população possua ascendência principalmente europeia ou mestiça. A única fronteira terrestre do Uruguai é com o estado brasileiro do Rio Grande do Sul, no norte, sendo a segunda menor fronteira do Brasil com outro país sul-americano.

O Uruguai além de possuir uma culinária rica, tem uma cultura gastronômica bastante tradicional. Um dos seus principais setores produtivos é a pecuária e assim, a sua culinária é baseada principalmente em carnes, queijos e laticínios. As carnes produzidas no Uruguai são reconhecidas como umas das melhores carnes do mundo.

Os pratos típicos da culinária do país não se diferem muito dos costumes dos gaúchos no Rio Grande do Sul, mas claro, existem algumas diferenças e opções para todos os gostos. Os uruguaios são vorazes devoradores de carne, e a parrillada e o matambre, tal como na Guatemala e na Argentina, são os dois pratos regionais mais populares, mas também o Chivito, uma deliciosa opção de sanduíche de bife suculento. 

Mas hoje vamos fazer Clericó, uma especie de sangria com vinho branco. 
Corre pra cozinha, separa tudo e vamos viajaaar!

Ingredientes

3 bananas
1 maçã
1 laranja
6 morangos
1/2 xícara de uvas
1/2 xícara de açúcar
2 litros de vinho branco tipo Chardonnay

Remova a pele de todas as frutas e corte-as em pequenos pedaços. Coloque as frutas em uma tigela grande e cubra com o açúcar. Despeje vinho suficiente para cobrir a fruta e o açúcar. Coloque na geladeira. Deixe-o por pelo menos 2 horas (quanto mais tempo, melhor) e em seguida, misture com o resto do vinho. Sirva com as frutas da mistura.

# O clericó é uma bebida servida geladíssima, muito apreciada também pelos espanhóis. Você pode Variar as frutas (manga e morango, laranja e tangerina) e, se quiser um toque diferente, ao curtir as frutas no vinho, coloque também 1 colher de café de canela em pó.

Até a próxima =D

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Torrada sem glúten e patê de azeitona



Hoje tem receita de entrada aqui no blog!! Receita rápida, fácil e DELICIOSA *-*
Torrada sem glúten (pão de frigideira) e para acompanhar, um patê de azeitona. HuMm..
Corre pra cozinha, separa os ingredientes e vamos viajaar!

Para a torrada

1 ovo
1 xic de farinha de arroz
1 colher (sopa) de óleo
1 colher (sopa) de linhaça
1 colher (sopa) queijo ralado
1 colher (café) fermento
1 colher (rasa de café) de açúcar
1/2 colher (rasa de café) de sal ou a gosto
1/2 xícara de água aproximadamente para dar ponto de massa bem cremosa

Misture os ingredientes líquidos e por ultimo a farinha de arroz e o fermento. Ponha tudo na frigideira ou panela antiaderente (quanto menor a panela ou frigideira, mais alto e fofinho o pão vai ficar), tampe e deixe assar em fogo baixo, é bem rápido. Quando soltar do fundo vire o outro lado. Em menos de 10 minutos ele fica pronto! Para fazer a torrada, basta cortar o pão e arrumar-los numa assadeira. Levar ao forno até que dourem levemente.

Para o patê

200 g azeitonas verdes sem caroço
1 copo de requeijão cremoso
Ervas finas picadas (tomilho, manjericão, sálvia..) a gosto
Sal a gosto

Num processador, bata 200 g de azeitona verde sem caroço com 1 copo de requeijão cremoso até obter uma pasta. Junte as ervas finas picadas a gosto e corrija o sal. Sirva em seguida.

#Que tal servir o patê com legumes cortados em palitos??
Deve ficar uma DELICIA!

Até a próxima!

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Glossário Enológico (E, F e G)


E dando continuidade ao glossário enológico, vamos de letras E, F e G.
Pega um bom vinho, na temperatura ideia, alguns pãezinhos com azeite e vamos viajaaar!!!


  • Efervescente: Vinhos que apresentam borbulhas no momento do desarrolhamento, liberando o gás carbônico contigo sobre pressão na garrafa.
  • Elegante: Vinho equilibrado, fino, de classe.
  • Enxuto: Vinho seco que deixa a boca sem aspereza.
  • Equilibrado: Vinho que apresenta odores típicos dos éteres, próprios dos Vinhos envelhecidos.
  • Extra dry: Expressão que designa um Vinho (Champagne) com uma dose pequena de açúcar residual cerca de 2 a 20 g/l.
  • Fermentação: Etapa de elaboração do Vinho, quando os açúcares contidos no mosto se transformam em álcool, em gás carbônico e em calor sob influência das leveduras contidas nas uvas.
  • Graves: Sub-região de Bordeaux, sudoeste da França.
  • Gorduroso: Vinho rico não só em maciez, mas também carnudo.
  • Grosseiro: Vinho de pouco valor, medíocre.
Até a próxima ;D

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

A cozinha dos reis e dos chefs alquimistas. La Varenne



Ao consumir esses molhos sublimes, esse
"ouro líquido", a humanidade se transforma.
J. Favre

É no decorrer do século XVII e início do século XVIII que se dá o nascimento da grande cozinha francesa. Duas forças foram determinantes para seu crescimento e aprimoramento. A primeira foi a alquimia - ciência então séria que tinha entre seus seguidores, além de Isaac Newton, vários chefs empenhados na pesquisa do "espírito das coisas" e, no âmbito da cozinha, na busca do "suco vital" dos alimentos.
Daí surgem duas novas técnicas de liga na culinária francesa: a liga com farinha (não mais o pão) e a redução (técnica para aumentar a untuosidade de um molho) que faz evaporar por ebulição uma parte do molho, aumentando sua viscosidade e concentrando seu sabor. Entram em cena os sucos obtidos de frutas e de tomate e os caldos (longo cozimento de legumes e carnes), precursores da Teoria dos Fundos, que viria dois séculos mais tarde. Também aparece a primeira receita de roux (liga de farinha com manteiga) de que se tem notícia, e é introduzido na França o fogão com várias bocas.
A segunda força foram as demandas por luxo e excelência culinária nas cortes de Luís XIV, o rei Sol que reinou com poder absoluto de 1643 a 1715. É ali em Versalhes que se elabora a gastronomia do Grande Século, em que a cozinha transcende a simples função de alimentar para transformar-se em prazer, o que é divulgado por toda a França pelos livros de culinária.
O primeiro livro de cozinha francesa de fato aparece em 1651: Le Cuisinier fraçois. E seu autor, o excepcional chef Pierre La Varenne (1615-1678), é o primeiro a batizar uma receita com seu próprio nome. Le Cuisinier fraçois é um marco de progresso sobre Tailvellant e bom exemplo da transição entre a Idade Média e os tempos modernos ao estabelecer um princípio básico na culinária francesa: o uso de especiarias e temperos deve fazer aflorar o verdadeiro aroma natural dos alimentos, exaltá-los em vez de disfarçá-los. Traz receitas claras em ordem alfabética, instruções para cozinhar legumes, indicações para que as especiarias não ocultem o sabor da comida, para a adição de frutas e cogumelos a fim de dar aromas sutis às carnes e para que os assados sejam servidos em seu próprio suco de modo a reter os aromas.

O que é gastronomia?
- Renata Braune

Até a próxima =D

sábado, 26 de setembro de 2015

Portugal: Bacalhau a portuguesa


Com um clima ameno e fortificante, com uma vasta costa marítima rica em pescas e com os seus vales protegidos.. Portugal, além de lindo, é um país rico quando o assunto é gastronomia. Ótimos vinhos, queijos (tendo o principal feito de leite de ovelha) e pratos com carnes de aves e caça.
Não é de estranhar que Portugal, também com as ricas produções de vinho e azeite, já tenha sido bastante cobiçado pelos romanos. No século VIII, durante a ocupação dos Mouros e graças às novas técnicas de irrigação, a agricultura desenvolveu-se consideravelmente. No início do século XV, os portugueses construíram a sua primeira caravela e partiram à descoberta da Madeira, das Ilhas dos Açores e do Brasil. Em 1498, Vasco da Gama descobriu o caminho marítimo que o levaria ao encontro de valiosas especiarias que se encontravam, até então escondidas no oriente.

Os portugueses trouxeram para a Europa os coentros, a pimenta, o gengibre, o caril, o açafrão e a paprica. Graças à expansão do seu império ultramarino, eles foram os primeiros europeus a desembarcar nas Molucas, na China, no Japão e na Etiópia. Eles acabariam por trazer muitos outros produtos exóticos, completamente desconhecidos até então na Europa, tais como o arroz e o chá do Oriente, o café e os amendoins de África e, claro, o ananás, a pimenta, o tomate e a batata do Novo Mundo.

O facto de ter como vizinha a costa do Atlântico levou, naturalmente, a que a sua gastronomia se virasse para os produtos que o mar oferece. Há, no entanto, nas ementas diárias da cozinha portuguesa, um prato inevitável e muito importante: a sopa. Em Portugal a sopa mais importante é o caldo verde, uma sopa de cor verde esmeralda como a província do Minho onde foi confeccionada pela primeira vez. É definitivamente uma sopa que não deve deixar de provar.

Contudo, há que dar valor ao que é devido: o bacalhau ocupa o seu lugar de honra em várias mesas durante toda a semana. E é ele que vamos aprender a trabalhar hoje, com uma receita de bacalhau a portuguesa.

Corre pra cozinha, separa os ingredientes e vamos viajaar!!!!

Ingredientes

1kg de bacalhau do Porto, em lascas
12 batatas
04 ovos cozidos inteiros ou mais
01 cabeça de alho
500gr de cebola
Azeitonas pretas e verdes a gosto
Azeite de oliva extra virgem em quantidade suficiente
2 colheres de sopa de vinagre de vinho
1 molho de couve
Bouquês de brócolis aferventadas, a gosto
01 colher de cafe de bicarbonato


# Dois dias antes coloca-se o bacalhau de molho na água, trocando a água três vezes ao dia, deixando-o dessalgado o suficiente para fazer a bacalhoada. (Guardar no freezer, se necessário esperar muitos dias para ser feito).

No dia do preparo, colocar o bacalhau com as batatas e as cebolas, descascadas e cortadas ao meio, numa panela para ferver, o tempo suficiente para cozinhar as batatas. Tirar as batatas e cebolas colocando-as no prato que irá para a mesa.
Deixe o bacalhau ferver por aproximadamente 10 min a mais, de forma que não se desmanche e reserve-o. Retire um copo da água da bacalhoada e reserve.
Colocar a couve e os brócolis para aferventar na água do bacalhau, colocando se necessário mais água para cobrir os legumes e uma colher de cafezinho de bicarbonato. Deixar os legumes al dente.
Colocar os legumes no prato, em cima das batatas e cebolas. O bacalhau é servido em pedaços e colocado em cima dos legumes. Cozinhar os ovos inteiros, separadamente e decorar o prato com azeitonas e os ovos inteiros.

Molho

Refogue o alho picado, a cebola, dourando levemente, com uma xícara de azeite. Coloque o vinagre e o caldo do cozimento que foi reservado. Corrija o sal se necessário. Regue o prato com o molho, sem mexer.

#Ótimo para acompanhar pão italiano ou francês

HuUuMm..

Até a próxima =D

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

O cafezinho


Nossa bebida mais conhecida, o café, foi inicialmente plantado no Pará por volta de 1732. E há registro de que em 1750 já era a bebida que encerrava a refeição. Jean-Baptiste Debret (1768-1848), pintor francês que esteve no Brasil com a Missão Artística Francesa, de 1816 a 1831, retrata as negras vendedoras ambulantes de café, que o vendiam em latinhas entre as 6 e as 10 horas da manhã no Rio de Janeiro. E em 1851, Antônio José de Sousa em seu Do regime das classes pobres e dos escravos na cidade do Rio de Janeiro em seus alimentos e bebidas indicava que "as classes pores e os escravos faze uso imoderado da infusão de café". Não somente elas, mas todasas classes faziam e ainda fazem uso moderado do cafezinho...

O que é gastronomia - Renata Braune

~x~

A maioria das pessoas que consomem café diariamente desconhece as substâncias saudáveis e os seus efeitos terapêuticos:

  • O consumo moderado de café (de três a quatro xícaras por dia) exerce efeito de prevenção de problemas tão diversos como o mal de Parkinson, a depressão, o diabetes, os cálculos biliares e o câncer de cólon. Além disso melhora a atenção e, consequentemente, o desempenho escolar e a produtividade no trabalho.
  • O café contém vitamina B, lipídios, aminoácidos, açúcares e uma grande variedade de minerais, como potássio e cálcio, além da cafeína.
  • O café tem propriedades antioxidantes, combatendo os radicais livres e melhorando o desempenho na prática de esportes.
  • Doenças como infarto, malformação fetal, câncer de mama, aborto, úlcera gástrica ou qualquer outro tipo de câncer não estão associadas ao consumo moderado de cafeína. Segundo alguns estudos, o seu consumo poderá mesmo baixar o risco de cancro da próstata.
  • Melhora a taxa de oxigenação do sangue.
A cafeína chega às células do corpo em menos de 20 minutos após a ingestão do café. No cérebro, a cafeína aumenta a influência do neurotransmissor dopamina.

Entre os malefícios causados pelo consumo excessivo de café podemos listar:
  • Ação diurética compulsiva causadora de perda de minerais e oligoelementos, aminoácidos e vitaminas essenciais.
  • Causa enfraquecimento do organismo através da perda de sódio, potássio, cálcio, zinco, magnésio, vitaminas A e C, bem como do complexo B.
  • Possui relação direta com a doença fibroquística (eventualmente precursora do “câncer da mama”).
  • Pode causar o aparecimento de polipos (primeiro estágio do câncer no aparelho digestivo), verrugas, psoríases e outras afecções dermatológicas.
  • Reduz a taxa de oxigenação dos neurônios.
  • Provoca uma maior secreção de ácido clorídrico, causando irritações nas mucosas intestinais que causam colites e ulcerações, principalmente para quem sofre de gastrite.
  • Sua ação é acidificante do sangue, propiciando o surgimento de leucorreias, cistites, colibaciloses e variados acessos fúngicos.
Valor nutricional para 100g


kJ2
Carboidratos0
Gordura0,02 g
Gordura saturada0,02 g
Gordura trans0 g
Gordura monoinsaturada0,015 g
Gordura polinsaturada0,001 g
Água99,39 g
Proteínas0,12 g
Cafeína40 mg
Vitamina A0 ug
Betacaroteno0 ug
Vitamina B10,014 mg
Vitamina B20,076 mg
Vitamina B30,191 mg
Vitamina B50,254 mg
Vitamina B60,001 mg
Vitamina E0,01 mg
Vitamina K0,0001 mg
Cálcio2 mg
Ferro0,01 mg
Magnésio3 mg
Manganês0,023 mg
Fósforo3 mg
Potássio49 mg
Sódio2 mg
Zinco0,02 mg

E claro que não poderia deixar de fora alguma receitinha com café!!!
Corre pra cozinha e vamos viajaaar






INGREDIENTES

3 colheres (chá) de manteiga
1/2 xícara (chá) de açúcar
2 ovos
1 xícara (chá) de farinha de trigo
1/2 xícara (chá) de Café
1 xícara (chá) de leite
1 xícara e meia (chá) de framboesas frescas
1 xícara (chá) de mirtilos (blueberries)
2 xícaras (chá) de morangos picados
1 colher (sopa) de mel
1 pote de iogurte natural (200g)
2 colheres (sopa) de hortelã picada

No liquidificador, bata a manteiga, o açúcar, os ovos, a farinha de trigo, o café e o leite. Unte uma frigideira anti-aderente e coloque porções da massa, espalhando por toda a superfície da frigideira. Deixe dourar o lado de baixo e vire o crepe para dourar o outro lado. Vá empilhando as massas prontas em um prato. Misture as frutas e recheie os crepes com elas. À parte, misture o mel, o iogurte e a hortelã. Sirva os crepes recheados com o molho de iogurte.

Até a próxima =D

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Irlanda: Colcannon


A cozinha irlandesa é simples e rústica, não possui grandes extravagâncias. Os irlandeses tem a fama de não dar muita importância à cozinha. Desde o início da povoação da ilha, o objetivo da cozinha irlandesa era dar uma boa alimentação ao povo pobre. Entre os pratos mais tradicionais destacam-se o Ulster fry (feito à base de toucinho e pão de batata), as sopas quentes e os guisados (como o Irish stew), pão caseiro, bacon com couve, faisão irlandês e uma grande variedade de mariscos e de pratos com batata, que ao longo dos séculos sempre esteve na base da alimentação dos irlandeses. 
Ingrediente principal de muitos pratos tradicionais, o legume chegou à Irlanda na segunda parte do século XVII. Desde esse tempo, a batata foi a primeira fonte nutritiva dos pobres junto ao buttermilk (pequena quantidade de leite, sobra do processo de fazer manteiga). Batatas foram também utilizadas para alimentar porcos. Na chegada do inverno, os porcos eram mortos e o presunto e bacon armazenado. O povo da Irlanda foi muito dependente da colheita de batatas.
Na área das bebidas, o país possui uma grande diversidade. São mundialmente conhecidas três importantes marcas de cerveja: Guinness, Murphy’s e Beamish.

Mas o assunto de hoje é a batata! :D
Vamos aprender a fazer o Colcannon, que são batatas amassadas e misturadas a outros ingredientes. 
Então corre pra cozinha, pré prepara tudo e vamos viajaaar!

Ingredientes

Folhas, talos e pequenos floretes de brócolis picados grosseiramente 
1 talo de alho poró cortado em rodelas finas ou cebolinha verde cortada em rodelas 
4 batatas médias cozidas e amassadas
1 dente de alho grande picado 
1 copo de leite integral 
Manteiga sem sal 
Noz-moscada ralada na hora 
Mix de pimentas moídas na hora 
Azeite de Oliva 
Sal

Modo de preparo

Ferva o leite com o alho poró. Após esfriar um pouco, rale a noz-moscada e reserve. Frite, sem dourar para não ficar com sabor amargo, o alho na manteiga com um fio de azeite (o azeite não deixa queimar a manteiga). Junte as folhas, talos e floretes do brócolis e refogue até ficar al dente. Salgue a gosto. Adicione a batata amassada e misture bem. Abaixe o fogo e acrescente o leite fervido com o alho poró. Misture e continue mexendo. Neste momento, aproveite para corrigir o tempero se necessário. Vá mexendo até dar o ponto que você goste: um purê mais molinho ou mais encorpado, no caso deste último, manter mais tempo no fogo, mexendo, para secar mais o leite. Terminado o processo, rale o mix de pimentas aromatizando, mexa e não tampe, para que não caia água no purê. Deixe o Colcannon descansando alguns minutos, antes de servir.

# No prato, forme com o garfo um buraquinho no Colcannon e preencha com azeite ou manteiga em ponto de pomada, para derreter mais facilmente com a temperatura do Colcanonn.

# Segundo uma antiga tradição irlandesa, no dia das bruxas, deve ser servido Colcannon com pequenas moedas escondidas. 

#Pode ser servido como acompanhamento de bacon frito ou alguma carne.

Até a próxima =D

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Coquetel: Sapphire martini


E hoje, sexta feira, nada mais justo que postagem de coquetel aqui no blog!
Corre pro bar e vamos aprender a fazer uma variação de martini.

Ingredientes

Cubos de gelo
2 doses de gim
1/2 dose de Curaçao blue
1 cereja ao marasquino para decorar

Preparo

Coloque 8 cubos de gelo na coqueteleira. Despeje o gim e o Curaçao blue. Agite bem para misturar.
Coe em uma taça de martini e coloque uma cereja na taça.

E de quebra vamos aprender uma variação chamada "Gimlet"???

Misture 2 doses de gim com 1 dose de xarope de limão num copo old-fashioned e acrescente muito gelo. Decore com uma fatia de limão.

#TOP!

Até a próxima =D

segunda-feira, 6 de julho de 2015

O tacacá e o tucupi


O molho de tucupi tem origem no século XVI e permanece até hoje na culinária nortista. Esse famoso molho nada mais é que manipueira com pimenta. Manipueira é o suco leitoso, obtido por compressão da mandioca ralada, evaporado a fogo ou sol para eliminar o veneno.
Assim, o sumo da mandioca, uma vez eliminado o ácido prússico pela ebulição, passa a ser manipueira ou o manipoi do século XV: o sumo da mandioca misturado com farinha de milho e beiju e frutos da palmeira bacuri, que vêm a dar a sopa manipoi. Desse manipoi vem o tacacá com caldo de peixe ou carne, alho, pimenta, sal, as vezes camarões secos e também com o molho de tucupi, apurado e escurecido pela demorada cocção, famoso acompanhante do pato e de certos peixes. Para que não fiquem dúvidas, tucupi é um molho e tacacá, uma iguaria.

Como andei em falta, hoje temos surpresa!!!!

Receita! *-* Separa os ingredientes e vamos aprender a fazer tacacá!

Ingredientes

2 litros de tucupí
4 dentes de alho
1 colher (chá) de sal
4 pimentas de cheiro
2 maços de jambu
1/2 kg de camarão salgado (seco)
1/2 xícara (chá) de goma de mandioca
Pimenta de cheiro

Modo de preparo

Coloque em uma panela o tucupí, tempere com alho, sal e pimenta, leve ao fogo e deixe levantar a fervura. Baixe o fogo, tampe a panela e deixe cozinhar por 30 minutos.
Cozinhe o jambu em água quente, deixe cozinhar até os talos ficarem macios, retire e escorra. Reserve. Retire a cabeça do camarão e deixe de molho em uma vasilha com água para retirar o sal.
Ferva 4 xicaras (chá) de água com sal à gosto, dissolva a goma em uma vasilha com água fria.
Acressente ao poucos na água fervendo, até ficar um mingau grosso, ou, ao ponto de sua preferência.
Sirva em uma cuia nesta sequência: duas colher de sopa de tucupí, uma concha de goma, uma concha de tucupí, algumas folhas de jambú e 5 camarões, sal e pimenta à gosto.

# Na falta da goma de mandioca pode ser usada o povilho azedo.

Até mais!

Glossário Enológico (D)



Um mês depois (estava sem pc) voltei com o blog! *-*
E já vamos aprender mais sobre o mundo dos vinhos! Continuando os posts enológicos, vamos aprender alguns termos com a letra D. Pega um bom vinho e vamos viajar!!!

  • Decrépito: Vinho que organolepticamente se apresenta acabado.
  • Defeito: Anomalia ou contaminação que atinge o sabor e odor do vinho.
  • Domaine: Propriedade particular destinada à produção de vinhos, com vinhedos próprios, casas, materiais para cultivo da vinha e elaboração do vinho.
  • Decanter: recipiente de fundo largo e abertura estreita utilizado para separar sedimentos de um determinado líquido. Quando utilizado com vinhos, além de separar sedimentos serve para oxigena-lo
  • Demi Sec: Categoria de vinho espumante ou champagne que contém entre 35 e 50 gramas de sacarose por litro.
  • Denso: Vinho gorduroso e xaroposo.
  • Desarmonico: Vinho com desequilíbrio gustativo.
  • Doce: Vinho que o sabor doce dos açúcares predomina.
  • Doença: Contaminações microbianas que interferem nos caracteres organolépticos dos vinhos.
  • Duro: Vinho rico em acidez e taninos.
Até mais =D

quinta-feira, 4 de junho de 2015

México: Tortilhas com guacamole


A cozinha Mexicana é uma mistura de influências do Velho e do Novo Mundo. Ingredientes como tomates, chilis, peru, baunilha, chocolate e milho eram consumidos na era pré-colombiana; foram trazidos pelos espanhóis outros ingredientes como carnes de vaca, porco e frango, trigo, cebola, alho e laticínios. Da fusão de todos esses elementos surgiram vários pratos típicos e exóticos.

O México é muito famoso por sua gastronomia. Mas, além dos tacos e o guacamole, que gozam de renome internacional, existem gostosas e variadas tradições culinárias ao longo de todo o país. Os sabores, aromas e texturas da cozinha tradicional mexicana são uma grata surpresa para os sentidos!

E hoje vamos aprender a fazer as queridinhas tortilhas e guacamole! Corre pra cozinha, separa os ingredientes e vamos viajar!!!

Ingredientes para Tortilha

3 xíc. de farinha fina de milho (fubá)
1 colher de chá de sal
2 xíc. de água morna

Modo de Preparo

Em uma tigela grande junte todos os ingredientes, acrescentando água aos poucos até formar uma massa compacta, que se descole facilmente das mãos. Amasse por mais 5 minutos e deixe descansar por 1 hora, cobrindo a tigela com um pano. Divida a massa em bolinhas do tamanho de um limão pequeno e em uma superfície enfarinhada, usando um rolo, amasse cada bolinha formando uma massa fina e redonda. Com uma frigideira quente e sem óleo, a fogo alto, ponha a tortilla e deixe até que fique dourada dos dois lados. (4-5 minutos por unidade).

---x---

Ingredientes para o Guacamole

1 abacate maduro, porém firme
2 tomates picados
1 cebola picada
1 maço de coentro picado
2 pimentas dedo-de-moça picadas
Sal e pimenta a gosto

Modo de preparo

Com uma colher, tire a polpa do abacate e amasse com um garfo. Misture com os outros ingredientes.
Acerte o sal.

# A massa da tortilha pode ser guardada em congelador por 3 meses. Cubra com plastico filme. Caso queira guardar, por poucos dias, as tortilhas já prontas, basta deixa-las em algum pote com tampa.

Até a próxima!

Repost: Gastronomia Verde - Tomate recheado com creme de alho (crudívora)


“O crudismo é a dieta mais completa da atualidade. O crudismo (ou crudivorismo) "Raw living foods" é um regime alimentar a base de frutas, vegetais, hortaliças, castanhas, grãos e sementes germinadas, consumidos absolutamente crus. Esses alimentos crus, produzidos pela mãe natureza especialmente para nós, são completos em vitaminas, minerais e enzimas. As enzimas são responsáveis por todas as funções metabólicas do nosso corpo, desde um piscar de olhos a um simples pensamento. 
No crudismo, o alimento nunca é aquecido acima de 40-42 graus (112 F) para que se mantenham as vitaminas, minerais e as enzimas que quando cozidos são destruídos. Ao comer alimentos crus, as enzimas digestivas já estando no próprio alimento, facilita o processo da digestão. Salvando energia para que o corpo use essa energia para produzir enzimas metabólicas vitais para manter e reparar sistemas e órgãos.”

Corre pra cozinha, separa os ingredientes e vamos viajaaar!

Ingredientes

1/2 lata de creme de leite de soja ou comum
Azeitonas verdes picadas
1 colher de sopa de azeite
2 xícaras de chá de cheiro-verde picado
4 dentes de alho amassados
6 tomates firmes
300g de tofu firme ou ricota
Sal a gosto

Modo de preparo

Lave bem os tomates e retire as sementes com uma colher. Reserve. Bata no liquidificador o tofu com o creme de leite de soja, o azeite, o alho amassado, as azeitonas e o cheiro-verde, até obter uma pasta cremosa. Recheie o tomate com a pasta de alho e bom apetite.

#Que tal escolher um dia na semana e optar por uma alimentação verde ou até mesmo crudívora?

Até mais =D

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Cozinhando com Ofélia: Pêssegos Melba


E agora uma receitinha para adoçar *-* Dando sequencia a casadinha da Ofélia, vamos aprender a fazer pêssegos melba! Sem mais delongas, corre pra cozinha e vamos viajaaar!

Ingredientes

1/2 limão
2 pêssegos grandes e maduros
500g de framboesas frescas
2 col sopa de vinho branco
2 col sopa de água
2 col sopa de açúcar fino
1 xic (250g) de sorvete de baunilha

Modo de preparo

Ferva meio litro de água e escalde os pêssegos por 2 minutos. Descasque-os (deixe esfriarem um pouco), retire os caroços e corte-os ao meio. Ponha-os em uma panela tampada e refogue em fogo brando, por 5 minutos, com o vinho branco, água, açúcar e uma colhe do sumo do limão. Deixe-os esfriar na calda. Passe na batedeira as framboesas ja limpas junto ao açúcar fino e outra colher do sumo do limão. Na montagem, coloque o sorvete, cubra com os pêssegos, a calda e o molho de framboesa.

Delícia, eim!
Até mais =)

Cozinhando com Ofélia: Espinafre ao forno com queijo quadriculado


Já estava com saudade de postar as receitas da Ofélia aqui no blog. Então vamos nessa!
Folheando o livro me deparei com duas DELICIAAAS e nada mais justo que trazer dois posts. Ai sim!!! rsrsrs

Corre pra cozinha (não esquece de levar o blog em algum gadget), separa os ingredientes e vamos aprender a fazer um espinafre de forno com queijo *-* huuuum!!!

Ingredientes

750g de espinafre fresco (ou 600g em conserva)
50g de bacon
2 cebolas grandes
4 fatias de queijo
2 col sopa de azeite
1 col sopa de manteiga
1/4 col sobremesa de noz moscada em pó
sal e pimenta branca a gosto

Modo de preparo

Limpe bem o espinafre em água corrente e coloque em uma panela no fogo até levantar fervura. Deixe por 5 minutos e escorra. Se o espinafre for em conserva, ponha um pouco de água em uma panela, junte a conserva e deixe ferver em panela tampada.
Corte o bacon e a cebola em cubinhos. Corte o queijo em tiras largas. Aqueça o forno a 250 graus e coloque um refratário untado com azeite e os cubinhos do bacon para que dourem um pouco. Em uma panela refogue a cebola e depois coloque o espinafre, sal, pimenta e noz moscada. Misture bem e deixe no fogo por 3 minutos.
Coloque a mistura no refratário de forma que alise a superfície. Por cima, coloque pedaços pequenos da manteiga e forme em cima do espinafre uma rendinha com as tiras de queijo. Deixe no forno por 10 minutos ou até que o queijo doure.

Até a próxima! =D

domingo, 17 de maio de 2015

Repost: Gastronomia Verde - Bolinho de batata e espinafre

Vou iniciar uma nova série aqui no blog onde vou "repostar" alguns textos e receitas do meu antigo blog - Gastronomia Verde. Para começar, bolinho de batata e espinafre. Tudo 100% vegano *-*
Corre pra cozinha, separa os ingredientes e vamos viajaaar!

---x---

























E hoje é dia de petisco! (Sabadão) Domingão, descanso, nada melhor que comidinhas rápidas para reunir amigos, família.. Trouxe pra vocês um bolinho que, com certeza, estou preparando agora! Rs. Achei a receita muito fácil e deliciosa. Vamos conferir!

3 colheres de sopa de azeite 
Oléo*
400g de batata (ou 6 unidades médias)
1 maço de espinafre 
1 cenoura média ralada em ralo grosso
1 cebola média picada 
2 ovos*
1 xícara de farinha de rosca 
Sal e páprica picante a gosto

Gente, antes de qualquer coisa eu quero fazer duas observações.

A primeira é que o óleo contido na receita é para fritar os bolinhos. Eu gosto muito de fazer bolinho, batata frita e outros no forno! Sim, assados, acho bem melhor *-* Então, pra quem quiser assá-los basta não empanar os bolinhos e untar a assadeira antes de coloca-los. A outra observação é o tal do ovo na receita. Quem não come ovo pode substituir pela biomassa (banana verde cozida e triturada), no caso dessa receita usaremos uma banana média. A quem interessar, dei uma pesquisada e achei varias formas de substituir o ovo e outros, aqui está: (Substituir ovo, clara, leite, mel)

Certo, vamos a receita =)

Cozinhe as 400g batatas em água com sal e quando estiverem bem macias, esprema para deixar como se fosse um purê. Cozinhe o espinafre até que fiquem bem cozidos, retire-os com uma escumadeira e pique-os grosseiramente. Na mesma água do espinafre, cozinhe a cenoura e quando estiver cozida, escorra. Refogue a cebola com o azeite e junte o espinafre, a cenoura, e com o fogo baixo adicione o purê de batata. Desligue o fogo e misture ao refogado os dois ovos ou a biomassa, a páprica picante e o sal. É hora de formar os bolinhos (se a massa estiver pegajosa basta passar óleo nas mãos ou usar colheres para auxiliar). Pra quem for assar, basta untar a forma, colocar os bolinhos e levar ao forno. Pra quem for fritar, é hora de empanar com a farinha de rosca e colocar em óleo bem quente até que dourem (Colocar quantidades pequenas de bolinho facilita no processo da fritura!).

---x---

Até a próxima! =D

sexta-feira, 15 de maio de 2015

França: Quiche Lorraine


A culinária da França compreende uma grande variedade de pratos e de grande prestígio no mundo, principalmente no ocidente. A grande variedade de queijos, vinhos, carnes e doces é a imagem de marca da França em termos de gastronomia.
Tradicionalmente, cada região francesa tem uma culinária própria: a culinária do noroeste usa manteiga, crème fraîchee e maçãs; a culinária provençal (do sudeste) prefere azeite, verduras e tomates; a do sudoeste usa gordura de pato, fígado (foie gras), cogumelos (cèpes) e moelas; a culinária do nordeste relembra a culinária da Alemanha e usa banha de porco, salsichas e chucrute, tendo como prato mais tradicional o Quiche Lorraine. Além destas quatro áreas gerais, há muitas mais tipos de culinária locais, como a do vale do Rio Loire, famosa pelos delicados pratos de peixe de água doce e pelos vinhos brancos; a cozinha basca, famosa pelo uso de tomate e pimentão, e a culinária do Roussillon, semelhante à culinária da Catalunha.

Dourada no forno e em seguida servida quente, habitualmente na companhia de uma salada, a quiche lorraine tornou-se um clássico das refeições francesas que harmoniza bem com um Pinot Blanc d’Alsace , ou com um tinto bem frutado.

Corre pra cozinha, separa os ingredientes e vamos viajar!

Ingredientes

Para a massa Briseé

125 g de manteiga gelada e cortada em cubos
250 g de farinha de trigo
1 colher (café) de sal
1 ovo
3 colheres (sopa) de água gelada

Para o recheio

250 g de bacon magro defumado cortado em cubinhos
1 colher (sopa) de manteiga
4 ovos
300 ml de creme de leite fresco
Sal a gosto
Pimenta-do-reino a gosto
Noz moscada a gosto

Modo de Preparo
Massa

Prepare a massa briseé em uma tigela , misture a manteiga com a farinha de trigo e o sal com as pontas dos dedos até obter uma farofa grossa. Junte o ovo e a água e mexa rapidamente sem sovar , formando uma bola de massa. Embrulhe com filme plástico e reserve na geladeira por pelo menos 30 minutos. Abra a massa com um rolo até atingir cerca de 4mm de espessura. Forre com ela o fundo e as laterais de uma forma com fundo removível. Com um garfo fure a base da massa, forre-a com papel alumínio e coloque por cima grãos de feijão crus até cobrir todo o papel, isso não deixará a massa inflar . Asse a massa em forno preaquecido a 200 °C por cerca de 15 minutos. Retire do forno, recolha os feijões e descarte o papel-alumínio.

Recheio

Doure o bacon na manteiga e distribua-o sobre a massa assada. Em uma vasilha, bata os ovos com o creme de leite fresco. Acrescente o sal, a pimenta e a noz-moscada. Coloque essa mistura sobre o bacon. Leve ao forno preaquecido a 220°C e asse por cerca de 30 minutos.

# Ótimo com uma salada verde temperada com vinagrete (mistura de vinagre e azeite) ligeiramente perfumado com mel e cominhos.

Huuuum *-*
Até a próxima!

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Biomassa de banana verde


Além de ser saborosa, a banana verde ainda pode ajudar na redução de peso e do colesterol, além de controlar a quantidade de açúcar no sangue (glicemia). Rica em amido, a fruta também fornece energia para o organismo, regulando o intestino e ajudando na digestão.
A banana ainda possui potássio, primordial no funcionamento celular, pois participa de todos os processos musculares do organismo, inclusive os do coração. Também previne a perda de cálcio, ajudando na prevenção de osteoporose. Outro nutriente da fruta é o fósforo, que integra a composição de ossos e dentes e participa da digestão dos carboidratos. Já o magnésio encontrado na banana é responsável pela produção da energia celular e relaxamento muscular, sendo especialmente indicado para pessoas estressadas.

A farinha da banana verde, de sabor neutro, é rica em minerais, pode ser utilizada no dia-a-dia e comprada em lojas de produtos naturais ou mercearias. Nas receitas convencionais, substitua a farinha comum por metade da farinha de banana verde. O alimento ajuda na absorção lenta da glicose, evitando um estímulo desnecessário de insulina pelo corpo. A longo prazo isso previne o surgimento da diabetes e contribui com um estilo de vida mais saudável. 

A biomassa de banana verde possui as mesmas propriedades da farinha de banana verde e pode ser comprada na forma industrializada (congelada) ou feita em casa. 

Corre pra cozinha, separa os ingredientes e vamos viajaar!! *-*

Ingredientes

Cerca de meia panela de água (a quantidade suficiente para cobrir as bananas)
12 bananas verdes (preferir orgânicas)

Preparo

Lave as bananas verdes sem tirar o cabo da fruta. Encha uma panela de pressão com metade de água e leve ao fogo para esquentar. Quando a água estiver borbulhando, coloque as bananas e tampe a panela. Espere chiar por 10 minutos e deixe a pressão passar naturalmente. Escorra a água da panela e tenha muito cuidado ao abrir as bananas, para não se queimar. Se preferir, utilize um garfo. Coloque a polpa da fruta - sem as cascas - para bater no liquidificador (pode ser necessário um pouco de água quente). Armazene a mistura em fôrmas de gelo, por 3-4 meses, ou em um pote de vidro, por até 7 dias.

# Quando utilizar a biomassa congelada, retire do congelador no dia anterior e coloque na geladeira. Se necessário, liquidifique.

#E um truque super valioso para limpar a panela: passar óleo, esfregar um pouquinho e depois lavar com água quente!

E claro que não poderia faltar uma receita para estrear a biomassa. Que tal um bolo de chocolate? *o*
Volta para o armário, pega mais ingredientes e.. vajaaar!


Ingredientes

250 g de biomassa de banana verde
5 ovos inteiros
5 col de sopa de açúcar demerara
5 col de sopa de cacau em pó sem açúcar
2 col de sopa de fermento em pó

Modo de preparo

Separe os ingredientes, unte uma forma e aqueça o forno. Misture o açúcar demerara, o cacau e o fermento. No liquidificador, bata muito bem a biomassa de banana verde e ovos até obter uma mistura bem homogênea. Junte a mistura batida aos demais ingredientes. Misture bastante e coloque na forma. A massa tem o ponto mais consistente. Leve ao forno em temperatura média pelo tempo de 20 a 30 minutos.

Huuuuuum..
Até a próxima =D

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Coquetel: Sex on the beach


Este drink que se popularizou nos bares e discotecas de todo o mundo. Porém, existem inúmeras receitas e formas de fazê-lo, o que acaba por descaracterizar um pouco sua verdadeira fórmula.
Devido a essa confusão de receitas há também alguns conflitos na hora de dizer quem é o criador desse drink. Há quem diga que foi o cantor Mick Jagger numa tentativa de cortar o álcool da sua vida a pedido do médico.
Mas o drink foi realmente criado em bar/restaurante chamado TGI Friday nos anos 90 nos EUA (TGI Friday significa: Thanks God, it’s Friday, algo como: “Obrigado Deus, é Sexta-feira!” nome muito original, rs.

E antecipando da sexta para a segunda feira, corre para cozinha, separa os ingredientes e vamos viajar!!

Ingredientes

Cubos de gelo
2 doses de vodca
2 doses de schnapps de pêssego
2 doses de suco de frutas vermelhas
2 doses de suco de laranja
2 doses de suco de abacaxi (opcional)
Gomos de limão siciliano e de limão taiti para decorar

Preparo

Coloque 8-10 cubos de gelo na coqueteleira e acrescente a vodca, o schnaps de pêssego e o suco de frutas vermelhas, de laranja e de abacaxi. Agite bem. Ponha 3-4 cubos de gelo em cada copo highball, coe a mistura sobre o coquetel e decore com gomos de limão siciliano e taiti.

:9

Até a próxima!

Chefs Mulheres


A gente não nasce mulher, torna-se mulher.
Simone de Beauvoir

Tradicionalmente, o trabalho na cozinha de lares e famílias é incumbência das mulheres. Pintores, dos menos aos mais famosos, retrataram as mulheres nesses afazeres: Murilo e Rembrandt, entre tantos mestres flamengos, holandeses e alemães. Metzu retratou a cozinheira descascando batatas, Dow, cortando cebolas e Snyders, preparando a galinha.
Na verdade, o lugar tradicionalmente reservado à mulher - e o único a que ela teve direito nesses últimos cinco ou seis mil anos de história da humanidade - era o espaço doméstico. Era-lhe imposta a cozinha doméstica e proibida a da esfera pública, de uma taverna ou de um restaurante, do mesmo modo que lhe eram proibidas a sala de cirurgia, os tribunais e a cadeira de presidente. Não somente lhes eram fechadas as portas das cozinhas de restaurantes como muitos chefs de renome gastaram tempo e papel para barrar o acesso delas à alta gastronomia, sob o discutível argumento de que elas jamais chegariam a grandes chefs, pois lhe faltavam paladar, sensibilidade, outros atributos biológicos etc.
Esse panorama começou a se alterar a partir da revolução feminista, da qual um dos expoentes foi a francesa Simone De Beauvoir (1908 - 1986) e seu O segundo sexo (1949). Nele, a autora revela que a hierarquia entre os sexos não é uma fatalidade biológica e sim uma construção social, isto é, a falta de igualdade de direitos tem raízes culturais e não biológicas. Segundo Beauvoir, as mulheres tornam-se "mulheres" pela educação - desde o berço - que reprimia nelas a ambição de se sobressair em um campo do saber ou atividade pública, além da proibição de se aprofundarem nos estudos, de fazer uma carreira etc.
Atualmente brilham no cenário internacional as chefs duplamente estreladas pelo Guia Michelin Hélène Darroze e Anne Sophie Pic, que ja recebeu sua terceira estrela, assim como recebeu a Mère Crazier, que formou Paul Bocuse e foi a primeira pessoa a receber as primeiras três estrelas do Guia Michelin em 1933. Nos Estados Unidos, a chef Anne Rosenzweig destaca-se à frente de seus dois restaurantes triplamente estrelados pelo New York Times: o elegante Arcádia e o Lobster Club em Nova York. E Leslie Revsin (1944-2004) que se tornou a primeira mulher chef na cozinha do famoso Waldorf-Astoria Hotel em Nova York.

Na foto, uma dica de filme, o filme "Sem reserva"! Até mais =D

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Azeite de oliva


O óleo extraído do fruto das oliveiras é parte da nossa história há mais de 6000 anos; nessa época os mesopotâmios já o usavam para untar o corpo a ajudar a protegê-los do frio.
O azeite de oliva é um tipo de óleo produzido única e exclusivamente a partir de azeitonas. O nome “azeite de oliva” não pode ser utilizado nas misturas de azeite com outros óleos (esses são chamados de óleos compostos).

Os principais tipos de azeite de oliva são:
  • Azeite extra-virgem: Após uma única prensagem a frio da azeitona, obtém-se o azeite extra-virgem. Por esse motivo, ele é o mais puro e sua acidez é de no máximo 1% (os melhores estão entre 0,4 e 0,5%). Após a prensagem, ele é apenas filtrado, conservando um sabor acentuado. Seu consumo é recomendado cru, em saladas, queijos, pães ou em receitas que não necessitem ir ao fogo. Contém entre 60% e 80% de gorduras monoinsaturadas e é esta concentração que ajuda a diminuir o mau colesterol e conserva o bom colesterol. Também possuir vitaminas lipossolúveis, como A, D, K e E. Por sua composição, os cientistas concluem que o azeite facilita a digestão, favorece a absorção de cálcio e ainda reduz o risco de enfermidades coronárias, alguns tipos de cânceres e ajuda a regular a pressão sanguínea.
  • Azeite virgem: É extraído na segunda ou terceira prensagem da azeitona. Sua acidez pode ser de até 2% e o seu sabor é menos acentuado em relação ao extra-virgem e um pouco mais adocicado. É indicado para os processos de cocção no fogo.
  • Azeite refinado: Adquirido em outras prensagens ou com azeitonas que não obedeçam necessariamente às mesmas exigências dos azeites extra-virgem e virgem, esse tipo passa por processos de descoloração, desodorização e neutralização. É mais utilizado em frituras.
  • Azeite puro: É uma mistura entre os azeites refinado e virgem. Como são menos concentrados, o sabor é suave e o seu preço muito menor do que os demais.
Todos os óleos vegetais prensados a frio, incluindo o azeite de oliva extra-virgem, possuem a imensa vantagem para a nossa saúde, de não terem sido extraídos às custas da aplicação de alta temperatura, alta pressão e solventes químicos. Alta temperatura e pressão provocam a oxidação da delicada estrutura química dos óleos vegetais o que faz com que percam as suas qualidades nutricionais.

Para realizar uma degustação de azeite, o indicado é usar fatias de pão. E para que seja uma degustação autêntica é importante que o pão não tenha sabor, ou seja, que não possua em seus ingredientes condimentos diferenciados que possam interferir nas características do azeite. 
Para os enólogos de plantão, pão e azeite é a harmonização perfeita para qualquer Vinho!

Experimente *-*
Até a próxima =D

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Panamá: Sancocho


No Panamá são abundantes os deliciosos mariscos como a lagosta, centola e o polvo, assim como os frescos peixes da zona entre os que encontramos a guabina, a corvina, o pargo e o mero, todos eles preparados de jeitos diversos, especialmente à caribenha com molho de coco e inclusive com ceviche. 
Existe uma grande variedade de pratos típicos, todos eles gostosos e exóticos, e fazem as delícias de todo aquele que degusta-os. O prato nacional tradicional do Panamá é o sancocho, uma espécie de cozido realizado com diversos tipos de carnes (frango, galinha, porco e vaca) e com variados tubérculos como o inhame, otoe, mandioca, e milho. 
Outros pratos típicos são os tamales, pasta de milho recheada de carne e envolvida em folhas de bananeira, o guacho, arroz com frango, o tamal de panela, riquíssimo estofado de arroz com mariscos, as carimanholas, tomates e frangos em farinha de milho, o prato chamado "Roupa Velha", as ricas empadas de mandioca recheadass de carne, além das tentadoras frituras baseadas em mandioca ou milho e banana cozida.

E hoje vamos aprender a fazer o Sancocho *-*
Corre pra cozinha (não esquece de levar o gadget já com a página do blog aberta), separa tudo e vamos viajar!!

Ingredientes

1 frango grande em pedaços (com osso e sem pele)
1 cebola grande ralada
1 xícara de tomates maduros picados
3 colheres (sopa) de margarina
1 colher (sopa) de alho amassado
10 xícaras de água
3 espigas de milho verde em pedaços médios
3 bananas da terra em rodelas médias
2 mandiocas cortadas em pedaços médios
6 batatas asterix cortadas na metade
Coentro
Sal e pimenta do reino a gosto

Preparo



Tempere o frango, duas horas antes, com metade da cebola e do tomate. Em uma panela grande, a fogo médio, derreta a margarina e frite o restante da cebola e do tomate com o alho por 5 minutos. Coloque a água e deixe ferver. Coloque o frango, o milho e a banana, tampe e deixe cozinhar até que a carne esteja ficando macia (média de 30 minutos). Retire o milho, coloque a mandioca, as batatas, sal e pimenta a gosto. Tampe e cozinhe até que tudo esteja tenro. Coloque o milho de volta na panela, corrija o sal, se necessário. Sirva quente com o coentro salpicado por cima.

Huummm *-*
Até mais!

Glossário Enológico (C)


Dando continuidade aos posts sobre enologia, mais uma parte do glossário.
Corre pra pegar uma taça de vinho, um bom queijo e vamos viajar!!! 


  • Chaptalisation: Método desenvolvido pelo químico francês Chaptal, que deu origem ao seu nome, consiste em adicionar açúcar em quantidades  pré-estabelecidas pelo Enólogo da Vinícola, em consonância com a legislação de cada país.
  • Cheio: Vinho encorpado, estruturado, que se sente na boca.
  • Clarete: Tonalidade de cor próxima dos Vinhos tintos.
  • CLOS: Vinhedos rodeados de muros para delimitação, normalmente é utilizado para os Vinhedos AOC.
  • Comum: Vinho sem prestígio, ou qualidade em particular.
  • Corpo: O extrato do Vinho, todos os elementos que ficam no Vinho após a evaporação da água, do álcool, e de todas as substancias voláteis, o corpo de um Vinho é formado pelos taninos, sais minerais, açúcares residuais, substancias pécticas e mucilaginosas.
  • Cristalino: Vinho com máximo de luminosidade e transparência.
  • Curto: Vinho cuja persistência aromática dura pouco na boca.
  • Cuvée: Na região de Champagne esta terminologia corresponde aos Champagnes elaborados com mostos de primeira prensa.
Até a próxima =D

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Cozinhando com Ofélia: Suculenta salada notura


Uma receita leve, saborosa e que fica pronta em menos de 30 minutos, com menos de 10 ingredientes. Separa tudo e vamos viajar! =D

Ingredientes

1 maço de alface
1 pimentão verde
3 tomates
100g de queijo suíço
200g de mortadela
1 pouco de cheiro verde
3 col de sopa de azeite
5 col de sopa de sidra
1 pitada de açúcar
Sal e pimenta a gosto

Modo de preparo

Lave a alface em água fria e corte as folhas. Lave o pimentão e corte em tirinhas. Lave os tomates e corte em 8 pedaços. Corte o queijo e a mortadela em tiras. Lave o cheiro verde, seque-o e corte fininho.
Misture o azeite, sal e pimenta, a sidra, o açúcar e o cheiro verde. Ponha a alface numa saladeira e misture com os outros ingredientes. Finalize com o molho.
Sirva imediatamente.

Huuum *-*
Rápido e delicioso!!

Até mais.

Coquetel: Margarita


A origem da margarita, bebida baseada em Tequila, é mexicana. Tequila é uma cidade perto de Guadalajara, onde estão as principais destilarias dessa bebida, feita a partir de agave azul (que nada tem a ver com o cáctus saguaro - símbolo de quase tudo que vem do México -, presente, inclusive, em muitas taças de margaritas).

Há mais de uma versão para a origem do nome do drinque. Uma delas é de que a estadunidense Margarita Sames tinha uma casa em Acapulco, onde na época os famosos de Hollywood passavam boas temporadas. Ela era uma das grandes socialites da época (1948) e recebia amigos como Lana Turner, Fred MacMurray, Nick Hilton (dos hóteis), John Wayne etc. Uma vez a anfitriã foi desafiada a criar um coquetel: ela misturou Cointreau com tequila e suco de limão. Como na época era hábito tomar tequila precedida por uma pitada de sal, acrescentou o anel de limão e sal em volta da borda do copo. Foi um sucesso e ganhou o nome da anfitriã, Margarita!

Corre pro bar, separa a coqueteleira e vamos viajar!!

Ingredientes

2 gomos de limão
sal-gema ou sal comum
4 doses de tequila
2 doses de suco de limão
2 doses de triple sec
cubos de gelo
fatias de limão para decorar

Modo de preparo

Esfregue a borda das taças de margarita com 1 gomo de limão e depois pressione-as contra um pratinho com sal-gema. Despeje a tequila, o suco de limão e o triple sec na coqueteleira e acrescente alguns cubos de gelo. Agite e coe em dois copos passados em sal. Decore as taças com uma fatia de limão e sirva.

Até mais!

Brasil: Santa Catarina


A gastronomia em Santa Catarina é diversificada, graças à influência dos vários povos europeus que se estabeleceram em diferentes regiões do Estado. Destacam-se os sabores da cozinha portuguesa, germânica e italiana, enriquecidos por ingredientes e temperos emprestados dos indígenas e africanos. A culinária do litoral, porta de entrada dos descobridores portugueses e dos colonizadores açorianos, é baseada em frutos do mar. No Caminho dos Príncipes e no Vale Europeu (núcleos alemães) o pescado sai de cena e a carne suína protagoniza iguarias com temperos picantes e sabor forte regadas à cerveja. Maior leva de imigrantes, os italianos se espalharam pelo Estado. Suas acolhedoras cantinas típicas estão presentes em todas as regiões.
Os descendentes de eslavos (poloneses e ucranianos), que se instalaram principalmente na região Norte, mantêm viva sua culinária forte e exótica, repleta de nomes difíceis, cheiros e sabores peculiares.

E hoje vamos aprender a fazer maçãs recheadas *-*
Corre pra cozinha, separa os ingredientes e vamos viajaar!!

Ingredientes

2 maçãs inteiras com casca
1 limão (suco)
1/2 xíc de chá de mel
2 col de sopa de nozes picadas
2 col de sopa de uva-passa
2 col de sopa de margarina

Modo de Preparo

Preaqueça o forno em temperatura média (180 ºC). Com a ajuda de uma faca, faça uma tampa na parte superior das maçãs e com o auxílio de uma colher retire o miolo, com cuidado para não perfurar as frutas. Passe metade do suco de limão no interior das maçãs para evitar que fiquem escuras. Despreze as sementes e corte o miolo em cubos pequenos.
Junte o restante do suco de limão, o mel, as nozes, a uva-passa e misture. Preencha a cavidade das maçãs com essa mistura e acomode 1 colher (sopa) de margarina sobre cada uma delas.Coloque as maçãs numa assadeira pequena, cubra com papel-alumínio e asse por 30 minutos. Retire o papel-alumínio e aqueça por mais 15 minutos ou até que a superfície fique dourada. Sirva acompanhado com o sorvete de sua preferência.

Até a próxima =D

quinta-feira, 23 de abril de 2015

O que é gastronomia?


Seria a gastronomia coisa de elite, acessível somente para uns poucos?
Gastronomia é, antes de tudo, cultura, expressão e arte de um povo. 
Nutre-se das tradições culinárias de todas as camadas sociais. 
É um grande caldeirão cultural onde se tem representados os elementos mais simples como a mandioca até os mais sofisticados como a lagosta.

A partir da compreensão do processo histórico, técnicas e influências da gastronomia, pode-se ter uma nova visão e experiência do vasto universo de sensações, texturas e sabores, uma revolução no cotidiano de nossa prática gustativa.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Glossário Enológico (B)


Dando continuidade ao glossário enológico, vamos hoje pra letra B. Separa uma taça de um bom vinho, torradinhas com um bom azeite e vamos viajar!!
  • Bouquet: Palavra francesa, quer dizer na linguagem do Vinho conjunto de caracteres que o mesmo adquiriu durante o envelhecimento.
  • Botrytis Cinerea: Podridão nobre que ataca o bago da uva ainda no pé, provoca uma concentração de açúcar chegando quase ao estado de uva passa, é colhida dessa forma e vinificada, dá origem aos grandes Vinhos licorosos do mundo.
  • Brilhante: Vinho com perfeita transparência e luminosidade.
  • Brut: Termo que indica para os Champagnes e espumantes uma presença bem reduzida de açúcar, de 0 a 15 g/l.

Os termos com a letra B são poucos mas não menos importantes. E para o post não ficar pequeno, vamos de harmonização?

Chardonnay, conhecida como a rainha das uvas brancas, proporciona vinhos complexo, estruturados e notáveis. Para um bom Chardonnay, um bom salmão assado! O gosto enfumaçado do salmão assado faz da combinação uma das mais simples harmonizações com a aclamada rainha.

Salmão assado ao molho de alcaparras

Ingredientes

1 ½ kg de filé de salmão
Suco de 01 lima
Suco de 01 limão (médio)
250g manteiga sem sal
Sal a gosto 
200 g de alcaparras

Modo de preparo

Tempere o filé com sal, o suco da lima e do limão. Cubra-o com a manteiga (untar). Ponha para assar por 10 minutos em forno pré-aquecido a 160°.
Para o molho, leve na frigideira as alcaparras com a manteiga. Retire o salmão do forno, e cubra com o molho de alcaparras, e novamente leve ao forno por mais 10 minutos.

#Servir com batatas cozidas (e não ter medo de usar um bom azeite).

Até a próxima! =D

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Glúten


E hoje vou falar sobre um dos maiores vilões da nossa "alimentação", o glúten! Logo de inicio quando tomei uma postura extremista em ser vegana e não comer nenhum tipo de carne, logo dei de cara com "N" opções e uma delas foi o "seitan" (carne feita de glúten, somente glúten!) Até tentei reproduzir mas não deu certo. Ainda bem! Os malefícios do glúten vão além do que podemos imaginar, e o principal afetado por ele é nosso cérebro! 

---x---

Os grãos, principalmente o trigo, tem uma grande concentração de carboidratos, isso já se sabe. A quantidade que ingerimos hoje, em apenas um dia, era ingerida pela geração passada ao longo de 6 meses! Isso, claro, incluindo na dieta os refinados, xaropes.. 
A ingestão de grande quantidade de carboidrato, principalmente do trigo, provoca a degradação da homeostase da glicose, controlada pela insulina, dentro do neurônio. Isso acaba provocando o mau funcionamento ou até mesmo a morte do neurônio!
Isso já era sabido em 1954 mas como saúde não se vende e sim remédios, isso não veio a tona e tampouco virá! Poderíamos ter evitado Alzheimer, Parkinson, Esquizofrenia e afins mas repito, SAÚDE NÃO SE VENDE! O QUE VENDE SÃO REMÉDIOS!

O glúten provoca uma hipo (baixa) perfusão, ou seja, diminui o fluxo de sangue em determinadas partes do cérebro. Ou seja, se diminui o sangue falta circulação, falta oxigenação. O glúten limita o cérebro e mata-o lentamente!

A falta de sangue no lóbulo frontal (responsável pelas funções executivas do corpo: reconhecer consequências futuras devido a suas ações presentes) causa o mal governo que vemos nessa geração presente, por exemplo. 
  • Falta de reconhecimento entre boas e más ações
  • Memória curta
  • Confusão entre o que é imaginário e real (nos tornando passivos e dóceis (ACEITANDO O INACEITÁVEL, SEM QUESTIONARMOS))
  • Falta de responsabilidade (esperar por mágicas ou milagres para que as coisas sejam concluídas (emagrecer, engordar, ficar rico)).

Repetindo pela terceira vez:
SAÚDE NÃO SE VENDE! O QUE VENDE SÃO REMÉDIOS!!

Resumindo, o glúten está nos transformando pouco a pouco em zumbis!

Até a próxima!

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Canadá: Macarrão com queijo



A culinária do Canadá é difícil de ser descrita, devido as dimensões da região. É o segundo maior país por extensão territorial (fica atrás apenas da Rússia) e o maior país do continente Americano. Em 1763, o Tratado de Paris reconheceu a chamada New França pelo domínio total dos britânicos, que até então estava sob domínio dos franceses. Sob a influência dos nativos, muito da cultura canadense apresenta traços característicos dos primeiros habitantes, como danças, festas populares. Alguns alimentos indígenas fazem parte da cultura do país até hoje. Os aborígenes costumavam fazer xaropes de bordo no leste do Canadá ao nordeste dos Estados Unidos. Então pode-se dizer que essa bebida é o alimento com uma origem 100% nativa. Hoje em dia o país é o maior produtor do xarope de bordo. Na costa oeste e noroeste do Pacífico, os nativos se alimentavam de frutos do mar, e de mamíferos marinhos. O salmão era muito consumido, em diversas formas. No Ártico, a alimentação era composta basicamente com produtos vegetais, mamíferos marinhos, e carnes. 
A influência alimentícia de outros povos influenciou bastante na comida dos indígenas. A herança familiar permanece em maior parte intacta em algumas regiões. Ao longo da costa do Atlântico, os pratos mais consumidos são, em maior parte, aqueles feitos com os frutos do mar.
O Canadá recebeu, ao longo de sua história, a influência de muitos países e povos que o colonizaram. A mistura dos alimentos franceses, ingleses, chineses, nativos, judeus, entre outros tantos colonizadores, transformou e enriqueceu uma gastronomia que veio se tornar única. Até hoje as receitas locais demonstram suas origens apenas ao analisarmos os ingredientes.

E é pra lá que vamos para aprendermos a fazer Mac and cheese! 
Sempre dou uma boa pesquisada antes de preparar os posts aqui do blog e quando vi que macarrão com queijo é prato típico de lá, não pensei duas vezes (me lembrou o seriado "Todo mundo odeia o Chris" rsrsrs)! 

Corre pra cozinha, separa os ingredientes e vamos viajar!

Ingredientes

225 g de macarrão em formato de caracol (Diavolini ou Parafuso caso não encontre)
1/4 xíc (55 g) de manteiga
2 1/2 col (sopa) de farinha de trigo
3 xíc (720 ml) de leite
2 xíc (275 g) de queijo cheddar ralado
1/2 xíc (40 g) de queijo parmesão ralado
2 col (sopa) (30 g) de manteiga
1/2 xíc (50 g) de farinha de rosca
1 pitada de páprica

Modo de preparo

Cozinhe o macarrão de acordo com as instruções da embalagem. Escorra. Em uma panela, derreta 55 g de manteiga em fogo médio. Acrescente a farinha de trigo e misture-a bem com a manteiga (faça um roux (consistência de massa). Aos poucos, ponha o leite na panela, mexendo constantemente. Acrescente os queijos e misture bem. Deixe a panela no fogo até que os queijos tenham derretido e o molho esteja um pouco espesso. Ponha o macarrão cozido em uma forma refratária e jogue o molho por cima. Misture. Em uma frigideira, derreta a manteiga que está sobrando (30 g) em fogo médio. Acrescente a farinha de rosca e doure-a na manteiga. Ponha a farinha sobre o macarrão e polvilhe com um pouco de páprica. Leve o macarrão ao forno médio (180 ºC) por 30 minutos. Sirva imediatamente.

Essa vou preparar agooora!
Até a próxima =D

Austrália - Queensland: Lamington


A gastronomia na Austrália, com seus pratos típicos como sopa de coelho, é bastante diferente da culinária brasileira. Na culinária australiana, há a presença da influência inglesa e asiática pois muitos imigrantes vivem no país e trazem consigo suas receitas os pratos de seus países de origem, tornando parte da alimentação da população, como o peixe a milanesa frito acompanhado de batata frita. Os pescados estão presentes na mesa dos australianos, devido ao fato de estar cercado pelo mar por todos os lados. 
Queensland é um dos seis estados australianos, localizado no nordeste do país. O estado tem uma área de cerca de 1.800,000 km, cerca de 22% da Austrália continental, e uma população em torno de 3.900,000 de habitantes. O clima de Queensland é essencialmente tropical e permite a existência vastas florestas tropicais e mangais junto à costa. O interior é seco e semidesértico.

E a receita de hoje vem de lá: Lamington – Bolo de baunilha com cobertura de chocolate e raspas de coco. O nome foi dado em homenagem ao Barão de Lamington, Charles Cochraine-Baillie, governador de Queensland entre 1896 e 1901.

Corre pra cozinha, separa os ingredientes e vamos adoçar um pouco este blog, viajando para Queensland!

Ingredientes

Para a massa do bolo
2 xíc de farinha de trigo
2 col de chá de fermento em pó
1/4 col de chá de sal
1/2 xíc de manteiga sem sal, em temperatura ambiente
3/4 de xíc de açúcar
2 ovos grandes
1 col de chá essência de baunilha
1/2 xíc de leite

Para a calda de chocolate
4 xícs de açúcar de confeiteiro peneirado
1/3 de xíc de chocolate em pó
3 col de sopa de manteiga sem sal
1/2 xíc de leite

Para cobrir
2 xíc de coco ralado fino

Modo de preparo

Pré-aqueça o forno em 180 °C. Unte uma forma quadrada de 20 cm com manteiga. Em uma batedeira bata a manteiga até deixá-la macia e coloque o açúcar, continuando a bater pra obter uma mistura clara e fofa, que vai levar cerca de uns 3 minutos. Adicione os ovos, um por um, batendo bem cada vez que colocar, e por fim acrescente a essência de baunilha. Com a farinha, o fermento e o sal já separados, misture os 3 ingredientes em uma tigela, peneirando. Na velocidade baixa, vá adicionado na batedeira a mistura de farinha e leite, colocando um 1/3 de cada por vez. Despeje a massa na assadeira e leve ao forno por cerca de 30 minutos ou até que a massa esteja completamente assada. Quando pronto, deixe o bolo esfriar, desenforme e corte-o em 16 quadradinhos iguais, cada uma com 5 x 5 cm. Embrulhe o bolo cortado com filme plástico e leve a geladeira para ficar bem gelado e se possível deixar de um dia para o outro. Esse passo é necessário para evitar que o bolo de esfarele na hora de molhar na calda, deixando-o mais durinho.

Separe uma tigela com o coco ralado e vamos para a calda. Use uma tigela de vidro em banho-maria e coloque o açúcar de confeiteiro, o leite, a manteiga e o chocolate em pó, misturando sempre, até que ela fique homogênea e brilhante. Agora, para molhar os bolinhos na calda, você pode fazer de 2 jeitos: mergulhando o bolinho na calda (literalmente) deixando secar em uma grade de confeiteiro ou colocando os bolinhos na grade e regando eles com a calda. Veja qual dos dois é mais fácil para você. É bom deixar um pratinho por baixo da grade para recolher a calda que cair, pois você pode reaproveitar para cobrir os bolinhos, se precisar. Se a calda endurecer um pouco e ficar difícil de molhar os bolinhos, volte para o banho-maria e coloque um pouquinho de leite para deixar mais ralo. 

Quando o bolinho estiver completamente coberto de calda por todos os lados, transfira para a tigela com o coco ralado, cobrindo ele todo com a ajuda de um garfo e mova para uma grade de confeiteiro limpa. Você pode conservar os seus lamingtons em um pote hermético por alguns dias.

Ai gentee *-* 
Bom, até a próxima! =)