terça-feira, 31 de março de 2015

Chocholate (com receita)


O chocolate é um alimento feito com base na amêndoa fermentada e torrada do cacau. Sua origem remonta às civilizações pré-colombianas da América Central. A partir dos descobrimentos, foi levado para a Europa, onde se popularizou, especialmente a partir dos séculos XVII e XVIII. Contudo, devido às necessidades climáticas para o cultivo do cacau, não é possível o seu plantio na Europa e por isso as colônias americanas de clima tropical úmido continuaram a fornecer a matéria-prima. Atualmente os maiores produtores estão na África Ocidental.
O chocolate, tal como é consumido hoje, é resultado de sucessivos aprimoramentos realizados desde o início da colonização da América. O produto era consumido pelos nativos na forma de uma bebida quente e amarga, de uso exclusivo da nobreza. Os europeus passaram a adoçar e a misturar especiarias para adequá-lo ao seu gosto. Com o desenvolvimento dos processos industriais e técnicas culinárias, surgiu o chocolate com leite e depois na forma de um sólido. Atualmente, é encontrado em diferentes formas que vão desde o sólido, como o chocolate em pó, as barras, os ovos e os bombons, e líquido, como achocolatado ou chocolate quente. Além de ser consumido puro, é também ingrediente de um grande número de alimentos como bolos (tortas, biscoitos, etc.), mousses, sorvetes e outros doces.

Dicas para trabalhar bem o chocolate:

  • Um ótimo meio de derreter o chocolate, além de natural e saudável, é usando o banho maria. Uma panela com água em fogo baixo e um bowl ou outra panela menor sobre essa água. Mexendo sempre, a quentura leve da água vai esquentar o bowl e derreter o chocolate sem queimar.
  • Depois de pronto e desenformado o chocolate (bombom, trufas, etc..) deve ficar em ambiente de 18 a 21 graus. Uma ótima saída para lugares muito quentes é deixá-lo em adega climatizada para manter a umidade e temperatura.
  • Nunca armazene próximo a produtos com odor muito forte, pois o chocolate é catalisador de odores.
  • O chocolate também catalisador de umidade e por isso não pode ficar por muito tempo na geladeira ou ser colocado no congelador.
  • O Kit básico para manusear: espátula triangular, espátula reta de alisar bolo, termômetro digital, forma e saco de confeitar.
  • O chocolate é como um vinho. A matéria prima vem de uma determinada região e dependendo do local, o sabor é diferenciado. Pode-se perceber sabor de tabaco, de frutas vermelhas, de terra, etc.
  • O que vale lembrar é que quanto maior a concentração de cacau, melhor é o produto, uma vez que é nele que estão os fitoquímicos que fazem bem à saúde. Portanto as versões amargas são as mais recomendáveis.
E para completar esse informativo de utilidade pública (rsrsrs), vamos aprender uma receitinha para essa época do ano.

Corre pra cozinha, separa quanto baste de chocolate, alguns ingredientes mais e vamos viajaar!


Ingrediente

Para o Brownie
280 g chocolate meio amargo
240 g margarina
5 gemas de ovos
100 g açúcar
5 claras de ovos
40 g farinha de trigo
50 g achocolatado 

Para o ovo
400 g chocolate meio amargo
40 g bolacha de chocolate (com Negresco fica uma delícia)

Modo de preparo

Brownie 
Derreta em banho maria o chocolate meio amargo junto com a margarina. Reserve. Bata as gemas com 50g de açúcar até obter uma gemada e adicione a mistura de chocolate. Reserve. Bata as claras em ponto de neve, adicione o restante do açúcar e bata até homogeneizar. Junte as claras à mistura de chocolate. Adicione e misture a farinha de trigo e o achocolatado. Disponha a massa em uma assadeira retangular (30 x 20 cm) forrada com papel-manteiga, untada e polvilhada. Leve ao forno preaquecido a 190°C por cerca de 20 minutos ou até que, ao espetar um palito na massa, este saia levemente úmido. Retire do forno, deixe esfriar e desenforme em uma superfície lisa. Com o auxílio de uma faca, corte 2 pedaços do brownie em formato de ovos. Se necessário, utilize um molde para ovos de 500g para auxiliar no corte. Forre 2 formas para ovo de Páscoa n° 3 com filme plástico e pressione o brownie nas formas, de modo que as fatias adquiram o formato da forma. Reserve. Utilize o filme plástico para facilitar a retirada do brownie da forma.

Ovo
Derreta o chocolate meio amargo. Reserve cerca de 20g do chocolate para a finalização. Despeje o chocolate em formas de ovos de Páscoa n° 3. Com o auxílio de uma colher, preencha-as até as bordas e leve à geladeira por cerca de 2 minutos para secar. Retire da geladeira e disponha as fatias de brownie reservadas em cada casca, deixando um espaço livre de 1 cm da borda. Cubra o brownie com o restante do chocolate derretido e leve à geladeira até secar. Os ovos estarão prontos quando o fundo das formas estiverem opacos. Desenforme os ovos e disponha-os em uma superfície lisa. Despeje o chocolate reservado sobre os ovos e polvilhe com a bolacha de chocolate de maneira que cubra todo o ovo. Una as duas metades para formar um ovo.

Ai genteee.. rs *-*

Até a próxima!

quarta-feira, 25 de março de 2015

Angola - Luanda: Funge com Moamba de galinha


A culinária tradicional de Angola é influenciada pela portuguesa e pela moçambicana, tendo também recebido nos últimos anos uma forte influência da culinária brasileira. Os ingredientes mais comumente utilizados são cereais cultivados há séculos no país, entre eles sorgo, painço e milho, além de feijão frade, lentilha, inhame, dinhungo (abóbora-carneira) e quiabo. Entre as frutas, os destaques são para a melancia, o tamarindo e o fruto do imbondeiro. O azeite de dendê (óleo de palma) é importante no preparo de várias receitas.
O prato mais popular em Luanda, capital e maior cidade angolana é o funge ou funji, uma massa cozida de farinha de milho ou de mandioca. Pode acompanhar carne ou peixe. Outra receita tradicional é a moamba, que pode ser preparada com galinha, carne seca ou peixe, acompanhada de quiabo e dendê.

E é pra lá que vamos fazer não só um mas os dois pratos citados acima.
Leva o pc/tablet/celular ou o que for pra cozinha, separa tudo e vamos viajar!

Funge - Ingredientes

750 ml de água
250 g de farinha de mandioca ou de milho
Sal a gosto

Modo de preparo

Dilua a farinha em metade da água ainda fria. Tempere o resto da água com sal e leve ao fogo até que ferva. Quando levantar fervura acrescente aos poucos a farinha diluída e, mexendo sempre para não empelotar, cozinhe até que engrosse. Reserve por 10 minutos antes de servir para que atinja uma consistência mais grossa.

Moamba de galinha - Ingredientes

1 galinha em pedaços médios
1 berinjela em cubos
1 courgette (se não encontrar serve pepino)
250 g de quiabo
2 tomates em cubos
1 cebola grande picada
4 dentes de alho picados
2 folhas de louro
Pimenta malagueta a gosto
Óleo de palma (quanto baste)
Água (quanto baste)
Sal a gosto

Modo de preparo

Numa frigideira larga coloque 6 colheres de óleo (se a carne estiver gorda pode por menos) e acrescente a cebola, alho, tomate e louro. Refogue bem por cerca de 5 minutos e adicione a carne. Tempere com sal e pimenta e quando ganhar cor acrescente água e deixe cozer por 30 a 40 minutos. Junte a berinjela e a courgette mexendo um pouco e se for necessário ponha mais água. Quando encorpar o molho, acrescente os quiabos já com as pontas cortadas. Cozinhe por mais 15 minutos e está pronto!

Até a próxima ;D

Camarões: Ndolé


O país recebeu tal nome em razão da quantidade de camarões em seus mangues. Camarões é um país onde encontramos uma cultura rica e diversificada com mais de 230 grupos étnicos que tem línguas e origens características e distintas. Assim, a região representa uma África em miniatura e se apresenta como um ponto de cruzamento dos povos e de civilizações, uma extraordinária multiplicidade de populações, trazendo cada uma delas as duas tradições, arte e música.

Hoje vamos aprender a fazer um prato típico do país, o Ndolé.

Corre pra cozinha, separa tudo e vamos viajar!!

Ingredientes

150g de camarão
150g de boldo
1 cenoura grande
2 dentes de alho
1 cebola grande picada
200 ml de óleo vegetal
300g de amendoim cozido e processado
1 pimentão verde em cubos
Banana da terra
Caldo de legumes
Sal a gosto

Modo de preparo

Cozinhe a banana e reserve. Ferva o camarão em 200ml de água com sal junto com 1/4 da cebola e 1 dente de alho, por aproximadamente 10 minutos. Reserve. Em outra panela coloque 10 ml de óleo vegetal e refogue por uns 5 minutos o outro dente de alho picado junto com 1/2 da cebola e o pimentão. Adicione o amendoim mexendo sempre por mais uns 5 minutos em fogo baixo. Adicione o boldo e mexa até ficar homogêneo. Coloque somente o caldo da fervura do camarão e o caldo de legumes. Corrija o sal misturado bem e reserve. Numa terceira panela coloque o restante do óleo e o restante da cebola. Refogue e acrescente o camarão rapidamente (cerca de 1 minuto). Bom apetite!

# O prato é servido como na foto acima e acompanha a banana cozida.

Até breve!

Cozinhando com Ofélia - Bifes à pimenta flambados


A receita da série Cozinhando com Ofélia de hoje vai exigir um toque de Chef de todos vocês. Antes de mais nada vamos aprender a flambar um alimento com segurança:

Comece despejando com cuidado a bebida na panela. Pegue um pouco da bebida com uma colher ou concha e coloque-a sobre a chama de outra boca do fogão até surgir uma chama. Despeje o conteúdo da colher acesa na panela em que foi posta a bebida, mantendo-se longe da chama. Espere o fogo apagar naturalmente antes de mexer de novo na panela. Você também pode levantar um pouco a panela aproximando o molho da chama do fogão. Sempre bom fazer isso num ambiente grande e alto e com a supervisão de outros. Criança no fogão nem pensar, muito menos flambando!

Agora corre pra cozinha, separa os ingredientes e vamos viajar!

Ingredientes

40g de pimenta branca em grãos
1 cálice de amêndoas cruas
4 bifes de 160g cada
2 col. (sopa) azeite
6 cálices de conhaque
2 col. (sopa) manteiga
sal a gosto
molho de pimenta a gosto

Modo de preparo

Soque os grãos da pimenta e lamine as amêndoas já descascadas. Reserve. Salgue os bifes por todos os lados, remexa-os na pimenta branca moída e pressione com uma colher para que firmem. Esquente o azeite em uma frigideira e frite os bifes por cerca de um minuto em cada lado. Jogue umas gotas do molho de pimenta e adicione o conhaque. Flambe até que apaguem sozinhos. Adicione a manteiga e quando derreter adicione as amêndoas para que esquentem junto ao molho.

# Ótimo para companhar batatas fritas (ou ao forno que ficam tão boas quanto as fritas).

Até mais!!

Proteína sem dor


Olá, vamos de informativo hoje?
Bom, sou "vegetariana" a uns dois ou três anos (ainda como pescados) e respeito quem não é (minha família toda por exemplo). Sem entrar em mais detalhes, minha opção em seguir tal dieta se deu pelo respeito que tenho ao sofrimento desnecessário que os animais, hoje vistos como produtos (gado principalmente), passam. Por isso criei um blog tão completo. E por ser completo, nada mais justo que trazer um informativo sobre uma alimentação proteica e 100% vegetal. 

As funções das proteínas em nosso corpo são variadas. As proteínas atuam na recuperação de tecidos e células, manutenção dos órgãos, da pele e do sistema imunológico, bem como para a produção de hormônios e enzimas. É importante controlar a quantidade ingerida, por dia, porque se você tem uma deficiência de proteína pode apresentar sintomas como fraqueza no sistema imunológico, problemas de crescimento e distúrbios intelectuais em crianças ou problemas de desenvolvimento do feto em mulheres grávidas. Se consumir em demasia também se prejudicará porque a proteína não pode acumular-se no corpo como tal, se tornará gordura.

A quantidade recomendada de proteína a ser consumida por dia é de 0,8 gramas de proteína por quilograma de massa do nosso corpo. Como nossa dieta é baseada em alimentos vegetais, exclusivamente, a recomendação de ingestão diária de alimentos de proteína é maior (1 grama por quilograma de massa corporal), pois a quantidade de aminoácidos presentes nos vegetais é menor.

As proteínas vegetais estão contidas em: 
  • Grão de bico: Apesar do preço nada atrativo aqui no Brasil, o grão de bico merece sim entrar no seu cardápio como um substituto da carne sem prejuízos. Além disso, a presença do triptofano, aminoácido essencial para a produção da serotonina, melhora o humor, pois a substância é responsável pelas sensações agradáveis do organismo. Ela ativa os neurotransmissores cerebrais que dão sensação de bem-estar, satisfação e confiança. E ele é realmente especial, pois o ferro dele é mais absorvível pelo organismo que o do feijão. 
  • Feijão: O feijão é uma boa fonte de proteínas, fazendo uma ótima combinação com os carboidratos do arroz. Além disso, é uma ótima fonte de fibras, principalmente o branco, que tem quase o dobro de proteínas e de fibras que o feijão carioquinha. O ferro é um atrativo, pois, das 6g diárias recomendadas, 100g de feijão cumprem pouco mais de um terço. 
  • Cogumelos: Cogumelos possuem poderosos antioxidantes, principalmente o Shitake e o Shimeji. Além disso, é uma ótima substituição às carnes, por serem enriquecidos com o ácido fólico. Os dois tipos carregam uma considerável quantidade de ácido fólico. Em 100 gramas de cogumelo, há 1014 mg do nutriente, enquanto a ingestão diária recomendada é de 400 mg. Um bife de 100g de contrafilé carrega cerca de 13g de gorduras, enquanto a mesma quantidade de cogumelo não chega a um grama de gordura.
  • Oleaginosas: Sementes como castanhas, nozes, amêndoas e pistache devem realmente ser consumidas com moderação - uma xícara pode conter até 100 calorias. No entanto, valem como um plus de proteína para acompanhar seus pratos e saladas, pois são fontes de gorduras boas, fortalecendo o coração. "O ômega 3 é importante para diminuir o colesterol ruim. Entre elas, o amendoim é o mais gorduroso.
  • Quinua: A quinua, além de ser ótima fonte de carboidratos de baixo índice glicêmico, vitaminas, minerais e gordura saudável, contém todos os aminoácidos essenciais que nosso corpo não fabrica e que vão formar as proteínas. A quinua é livre de glúten, isso significa que os celíacos, pessoas com intolerância às proteínas presentes no glúten ou pessoas com sensibilidade ao glúten, podem saborear pães, tortas e bolos feitos com a farinha de quinua. Ela tem bem mais fibras que todos os cereais, além de possuir mais de 10g de ferro a cada 100 gramas.
Cá entre nós, a quantidade de receitas com esses alimentos é imensa! Não trouxe a soja como opção pois reconheço o perigo que são os transgênicos (em outro post falo sobre).  E quem diz que vegano não tem fonte proteica e mais, só come folha, não sabe de nada!

#Que tal adotar um dia sem carne? Sugestivo e bem interessante. 
Tente e compartilhe sua experiência comigo!

Até a próxima =D

Cerveja e petiscos


Hoje trago pra vocês uma dica geladíssima!! Como no post passado comecei um link para nosso blog que fala sobre drinques, agora falaremos de harmonização entre petiscos e cerveja. Amo vinhos, sou formada em Sommelier Profissional, mas nada bate a cerveja gelada do fim de semana. 

Logo nas primeiras aulas de drinques na época da faculdade aprendi que o perlage (bolhas) da cerveja limpam nossa língua e com isso pedem mais e mais petiscos (fritos principalmente). 

Nada de Skol cheia de água! Separem um copo com uma bela pilsen e vamos viajar!

Bom, não é necessário harmonizar cervejas e petiscos mas é claro que quando o fazemos o resultado é todo especial. Há algumas características que ajudam na hora de harmonizar:
  • Tipo de malte: Influencia na intensidade do sabor (mais torrado (pedem sobremesas), como o de uma Dark Ale ou menos torrado (petiscos leves), como o de uma Amber Lager).
  • Quantidade de lúpulo (ingrediente que da o amargor da cerveja): Há até tabelas usadas por cervejeiros que medem o índice de amargor, chamado IBU. De acordo com essa classificação, o amargor da India Pace Ale e da Imperial Stout é considerado acentuado (pratos gordurosos e fritos). Já a Weizenbock ou a Vienna são tidas como pouco amargas.
  • Teor alcoólico: Cervejas com alto teor alcoólico vão bem com pratos mais intensos, tanto no sabor quanto no peso. Equilibrar o índice alcoólico com o teor de gordura do prato é uum bom caminho. Já aquelas muito alcoólicas como a Barley Wine (mais parecem vinho) casam muito bem com sobremesas.
Bom, as harmonizações não são unanimes nem mesmo entre os especialistas, mas há sempre um ponto de partida para que sejam feitas com maestria. Então vamos aprender a harmonizar aos poucos!

Queijos e oleaginosas.

  1. Queijos frescos - Pilsen, Amber Lager
  2. Queijos azuis (gorgonzola e roquefort) - India Pale Ale, Strong Golden Ale
  3. Queijo de cabra - Weizenbier, Weizenbock
  4. Queijos duros (cheddar, grana padano) - Stout, Pale Ale, Pilsen, Barley Wine, Weizenbock
  5. Queijos macios (brie, camembert) - Pilsen, Weizenbier
  6. Queijos defumados - Poter
  7. Oleaginosas (amendoins e castanhas) - Light Lager, Dark Lager, Bock Strong Ale
Até mais!

segunda-feira, 23 de março de 2015

Coquetel: Mojito


O que seria da gastronomia sem a harmonização com as bebidas, concordam? Como no post passado eu falei um pouco sobre harmonização com vinhos, vou iniciar mais um link pro blog: coquetéis!

A palavra "coquetel" suscita imagens associadas a comemorações e diversão. O coquetel é essencialmente uma bebida mista de destilado (gim, vodca, uísque, rum ou tequila) combinado com tônica, club soda, suco de frutas ou outro líquido não alcoólico. Costuma-se acrescentar um terceiro ingrediente - desde um cubo de açúcar até um "lance" (jato rápido da garrafa) de angostura (bebida amarga e aromática) - para dar um toque especial ao drinque. 
Existem muitas teorias sobre a origem do coquetel. Uma delas diz que "cocktail" é uma adaptação da palavra francesa "coquetier", que designa o copo onde se coloca o ovo quente, que serviu de recipiente para o primeiro coquetel, o Sazerac. Segundo outra hipótese, a palavra surgiu em uma taberna de Nova York, onde a filha do dono fez uma bebida para receber seu namorado que voltava de uma viagem de navio - o namorado teria trazido um galo (cock) de briga cujas penas do rabo (tail) foram usadas pela moça para decorar a bebida. Outros dizem ainda que o coquetel nasceu nos Estados Unidos na década de 1920, durante a Lei Seca. Com a proibição da bebida alcoolica, as pessoas procuraram formas interessantes de dar sabor ao gim e outros destilados de má qualidade que eram contrabandeados.

E para começar nossa viagem no mundo dos coqueteis, vamos fazer Mojito!!

Pega o macerador (pilão), os ingredientes e vamos viajar!

Ingredientes

16 folhas de hortelã
1 limão em gomos (sem o espírito)
4 colheres (chá) de açúcar ou 2 "bailarinas"
5 doses de rum branco
água gaseificada
gelo triturado

Modo de preparo

Macere, diretamente no copo que vai servir, as folhas de hortelã, o limão e o açúcar. Acrescente o gelo, o rum e complete com a água gaseificada. Para que misturem bem, use a bailarina.

Até mais! =D

Em busca do par perfeito.


























A ordem das bebidas é das mais moderadas
 às mais fortes e perfumadas.

A tradição determinava peixe com vinho branco, carnes com tintos, em uma combinação simplória. Na verdade, tem razão os portugueses que saboreiam seu bacalhau com um tinto jovem, justificando a quebra da regra com um argumento espirituoso e gaiato: "bacalhau não é peixe". Uma regra à prova de transgressões é a de combinar pratos regionais com vinhos também regionais. A compatibilização de vinhos locais com a culinária regional é harmonização provada e comprovada por anos de testes e degustações passadas de geração para geração até a seleção do melhor conjunto vinho/prato. Daí o sucesso garantido do italianíssimo espaguete ao molho de carne com o Chianti clássico produzido na Toscana.
Embora nos dias de hoje os cardápios caudalosos do tempo de Luís XIV já não estejam na moda, persiste o costume de entrada, prato principal e sobremesa, Para cada um deles, a enogastronomia propõe o acompanhamento de um vinho que dê brilho a cada prato e quebre a mesmice de se beber do mesmo vinho o tempo todo.


Até a próxima!!

Colômbia - Cartagena: Patacón


Gente, até iria viajar pra outro lugar mas não sem antes postar outra receita colombiana que cá entre nós, é uma delíciaa! Patacón. Banana frita com sal e pasta de alho como opicional.

Leva o gadget pra cozinha, separa os ingredientes e vamos viajar!

Ingredientes

Banana verde
Pasta de alho (opicional)
Sal
Óleo para fritar

Modo de preparo

Descasque as bananas e corte em rodelas grossas. Frite até que dourem e seque com papel toalha. Sobre uma superfície lisa e limpa, com a ajuda de uma placa, pressione as bananas para que formem discos finos. Coloque um pouco de pasta de alho (lembrando que é opicional) e torne a fritar. Tempere com sal e estão prontas!

# Podem ser comidas como tira gosto ou como a preciosidade da foto acima!
Ficam ótimas acompanhando guacamole.

Até a próxima!




Colômbia - Bogotá: Arepas


A culinária da Colômbia tem influencias da culinária espanhola, africana, andina, caribenha e crioula. É forte a presença do milho, café, banana, mandioca e abacate. Por ser um país de boa localização geográfica, "tudo que se planta dá", por isso é uma cozinha com muita similaridade com a brasileira, utilizando-se de quase os mesmos ingredientes. A Colômbia também tem uma grade variedade de frutas. Borojo, curuba, feijoa, guanábana, graadilla e fulupa são alguns dos nomes ouvidos nos diversos carrinhos de suco espalhados pelas cidades, principalmente em Bogotá.

E é pra lá que nos vamos para aprender a fazer arepas!! Pãezinhos de farinha de milho que podem ser comidos com recheios doces, salgados e até mesmo sem nada, Ficam uma delícia!

Corre pra cozinha, separa tudo e vamos viajar!!

Ingredientes

1 xíc. de farinha de milho amarela
1/2 col. (sopa) de sal (para as arepas servidas com acompanhametos salgados)
1 col. (café) de pimenta do reino branca moída
1 col. (sopa) de alho em pó
1/2 col. (sopa) de fermento químico
1 ovo
1 xíc. de água fervente
Queijo mussarela ralado a gosto
2 col. (sopa) de manteiga

Modo de prepato

Em um bowl misture a farinha de milho com o sal, pimenta e fermento. Acrescente o queijo e misture novamente. Com a ajuda de um garfo acrescente a água fervente, aos poucos, até encorpar e em sequencia adicione o ovo. Continue mexendo até desgrudar das laterais do bowl. Transfira a massa para uma bancada e trabalhe ela por alguns minutos. Molde em forma de hambúrguer e em asse em uma frigideira ante aderente com um pouco da manteiga, até que dourem dos dois lados.

#Ótima para servir, salgada, com queijo ou molho de tomate; e doce, com geleia! 
Claro que vale rechear com o que quiser!!

Até mais!

terça-feira, 17 de março de 2015

Brasil - Maranhão: Torta de camarão


Eis que volto para o Brasil mas não vamos parar a viagem, vamos dar continuidade!
Maranhão, com bastante influencia indígena e portuguesa, herdou uma gastronomia baseada em mandioca, arroz e ensopados. Destaca-se pelo uso da farinha d'água e da puba (massa fermentada extraída da mandioca).
É um estado onde encontramos muitas frutas tropicais que no sudeste do brasil, por exemplo, dificilmente encontramos: mangaba, acerola, cajá, cupuaçu, graviola, caju, sapoti, jenipapo.. Para os maranhenses, suco é feito sempre com leite. Quem não quer tomar uma vitamina, deve avisar que quer com água.
No sertão, é comum o consumo de carne de sol, carne de carneiro e de bode. Já a região litorânea destaca-se por ser uma cozinha saudável com o consumo de peixes, crustáceos e muito camarão. Como tempero para quase tudo, usa-se o tomate, pimentão, cebola e cebolinho. 

Não sou nada chegada a carne vermelha ou de porco portanto me apaixono fácil pelas receitas com pescados. Além de serem bem mais saudáveis e leves. >.<

Portanto hoje teremos torta de camarão!! Pode ser acompanhada com 

Corre pra cozinha, separa tudo e vamos viajar!

Ingredientes

1kg de camarão seco
3 tomates picados sem semente
3 cabolas picadas
2 pimentões verde picados
6 batatas cozidas em rodelas
Suco de limão a gosto
Colorau a gosto
Sal e pimenta do reino a gosto
Cheiro verde a gosto
Azeite
6 ovos

Modo de preparo

Coloque o camarão de molho e troque de água até tirar todo o sal. Em uma panela, refogue com azeite a cebola, tomate, colorau e o camarão. Mexa um pouco e adicione o pimentão, cheiro verde, as batatas e água suficiente para encorpar os ingredientes. Deixe cozinhar por 5 minutos. Corrija o sal e adicione o limão e a pimenta. Quando atingir uma textura mais cremosa deligue o fogo e reserve. Bata os ovos e unte uma forma com azeite Ponha uma camada de ovos, forre com o refogado e finalize cobrindo com o restante dos ovos batidos. Leve ao forno por 35 a 40 minutos, até que doure.

#A torta é servida com arroz de cuxá ou de vinagreira, com cenouras e farofa.

Até a próxima!

Cozinhando com Ofélia - Talharim com verduras ao forno

Ha pouco me mudei e encontrei um livro que foi dado a minha vó, por minha mãe, e que hoje está comigo, dando inicio a mais uma série de posts aqui no blog.
Estou me sentindo a Julie escrevendo sobre a Julia (entendedores entenderão)! rs

Nome do livro: Cozinhando com Ofélia
Ano: 1978


Ofélia Ramos Anunciato foi uma culinarista brasileira de muito sucesso. Apresentou por 30 anos o programa de tv "A cozinha maravilhosa de Ofélia", o primeiro programa comandado por uma mulher na história da tv brasileira! 

E diretamente do livro, talharim ao forno!
Corre pra cozinha, separa os ingredientes e vamos viajar!



Ingredientes

250g de talharim
1 maço de espinafre (225g)
1/2 lata de ervilha (150g)
1 tomate
150g de presunto cru
4 ovos
4 col sopa de queijo ralado
1 pitada noz moscada
1 col sopa de margarina
azeite
sal a gosto
1 iogurte

Modo de preparo

Cozinhe o talharim em água e sal a gosto. Escorra lavando com água fria e jogue fios de azeite para que não grude. Reserve. Cozinhe o espinafre também som sal a gosto, em fogo brando. Escorra e misture o queijo ralado. Reserve. Bata os ovos e tempere com sal e noz moscada. Jogue o presunto cortado em tiras finas e o iogurte, misture e reserve. Refogue, com a margarina, o talharim. Em uma assadeira untada com azeite ponha o espinafre e forre com o talharim. Misture ervilhas e cubra com a mistura de ovos. Leve ao forno por 20 minutos.

Até a próxima =D

Alimentação alcalinizada (gastrite, azia e refluxo nunca mais!)



Hoje a postagem é informativa. Vamos falar sobre alimentação alcalinizada e seus benefícios.

Nos alimentamos muito mal hoje em dia. E a principal causa de tantos sintomas relacionados ao estômago se dá por isso, a quantidade de ácido é impressionante. E ácido a gente ja sabe: corrói!

Muitas pessoas reclamam de gastrite, refluxo e azia. Aquela queimação na boca do estômago, um mal estar acompanhado muitas vezes de vômito e muita dor.
Bom, amo gastronomia mas sou metida em aprender de tudo um pouco. Dei uma pesquisada sobre a renovação da mucosa estomacal e vi que ela acontece, de forma total, em cerca de 24 horas. O que é muito rápido para termos, por exemplo, uma gastrite "crônica". Então vamos entender melhor.

As "drogarias" vendem aos montes omeprazol e tantos outros, prometendo a quem compra o alivio de azias, gastrites e afins. 

Mas o que realmente acontece na nossa digestão e na ingestão de tais drogas?

Quando comemos, qualquer coisa, o nosso corpo produz e libera ácido para que a digestão destes aconteça. Já sabemos que agredimos constantemente nosso estômago comendo porcarias, deliciosas mas porcarias. Esse ácido, ao encontrar uma mucosa destruída infelizmente continuará o trabalho dando essa sensação de queimação. Então você toma um omeprazol que nada faz além de alcalinizar tudo que encontra pela frente, inclusive o ácido natural do estômago.

Resumindo: uma burradas atrás da outra que acaba por fragilizar o estômago e o corpo que responde com sintomas. Nada mais que um pedido de atenção e ajuda! 

Portanto, larguem as drogas farmacêuticas e vamos viajar na cura dos alimentos naturais!

Benefícios de uma alimentação alcalinizada:
  • Diminuir acidez o sangue (equilíbrio de pH e do organismo)
  • Prevenção de "doenças"
  • Eliminação de toxinas (principalmente pelos mais diuréticos: pepino, aipo, limão)
  • Auxílio em dietas (como o gengibre ou ginseng

Tipos de alimentos alcalinos:

  • Altamente alcalinos: Sal marinho, pepino, couve, salsa, coentro, alga marinha, erva de trigo, cevada, semente de abóbora..
  • Moderadamente alcalinos: Abacate, beterraba, brócolis, rabanete, aipo, tomate, cebola, alho, pimentão, alface, repolho, pimenta cayena, gengibre, orégano, tomilho, feijão branco..
  • Ligeiramente alcalinos: Lentilha, ervas aromáticas, especiarias, azeite, óleo de abacate, óleo de coco, linhaça, coco, limão, quinoa, chicória, cenoura, couve-flor, abobrinha, nabo, berinjela, alcachofra, aspargo, cebolinho, repolho roxo, agrião, ervilha, ginseng..
Bom, sempre é legal ter acompanhamento nutricional para montar uma boa dieta alcalina e evitar muitos males. Uma dica comumente usada é dosar a dieta da seguinte forma: 60% de alcalinos para 40% de ácidos.

Como saber se o corpo está ácido? Basta observar a língua ao acordar! Se ela estiver branca, seu corpo precisa de atenção. Sua dieta está ácida! 

Saúde!
Até mais.

Sal e açúcar

Bom, o post hoje é pra lhes passar duas dicas de cozinha que trago comigo já a algum tempo. 

-x-

Acho que um bom gastrólogo não se importa apenas com o conjunto de apresentação do prato mas também com a saúde de seus clientes. E esta não se encontra só nos bons modos de preparo e sim na busca por uma culinária cada vez mais saudável. Portanto, lembrem que sal e açúcar tem seu lado doce mas podem ser bem salgados quando não controlamos o uso.

-x-

Quem nunca foi ao cinema e saiu mais apaixonado pela pipoca, salgadinha na medida, que pelo filme? E quem nunca se encantou pelo peneirar de açúcar de confeiteiro sobre algum doce deliciosíssimo? Sal e açúcar de misteriosa composição que deixam pipocas, batata fritas, sonhos e bolos com uma cara e sabor incomparáveis. rs

Simples, esses dois temperos ganham vida de acordo com seu tamanho de grão e indicação ao prato. Da mesma forma que um churrasco pede sal grosso, uma pipoca pede um sal bem fininho.
Até encontramos tais temperos em prateleiras de supermercados mas sempre com o preço salgado!

Corre pra cozinha, pega um processador ou pilão e vamos tornar tudo mais doce!


Basta bater em liquidificador, pilão ou processador a quantidade desejada e temperar pipocas, batata frita, milho verde.. O sal fininho vai aderir ao alimento deixando-o saboroso na medida.


O mesmo acontece com o açúcar que, uma vez processado, torna-se açúcar de confeiteiro. Na hora de usar, é interessante que o faça com o auxílio de uma peneira fina para evitar que grãos maiores caiam junto com os fininhos.

Recado dado,
Até a próxima!

sexta-feira, 13 de março de 2015

Alimento para o corpo, alimento para o espírito



Os animais se alimentam; o homem come; 
só o homem de espítiro sabe comer.
Brillat Savarin

"Não há amor mais sincero do que o amor à comida" já dizia com razão o dramaturgo irlandês Bernard Shaw (1856-1950). No entanto, entre o italiano mangia que te fa bene e o francês "só o homem de espírito sabe comer" existem séculos de filosofia e estudo, invenções e descobertas, trabalho pesado no capo, na pesca e no pastoreio para culminar na cozinha e se ver coroado a mesa. Poderíamos chamar a isso tudo de gastronomia. E o que é então gastronomia?
Para Brillat-Savarin o filosofo gourmet, gastronomia é estilo de vida, o resumo do mundo. É a diferença entre o prazer de comer e o prazer a mesa...
...Nas artes plásticas, na literatura ou na música, o artista executa seu trabalho e, se lhe falta público no momento em que a finaliza, nem por isso sua arte se deteriora. Na cozinha, o atelie do chef, "o tempo é tudo", proclamava Carême. A obra culinária é efêmera: um cozido elaborado com todo cuidado, mas degustado fora da temperatura ideal, perde em sabor, em qualidade gastronômica intrínseca. Do mesmo modo apequena-se um prato composto de ingredientes cujas textura e cores são mais do que simples molduras: com o tempo, seus ingredientes perdem frescor, sabor, aroma e a arte do chef, seu encanto.
Portanto, gastronomia é uma arte ou ciência que exige conhecimento e técnica de quem a executa e formação do paladar de quem a aprecia...

O que é gastronomia - Renata Braune

quinta-feira, 12 de março de 2015

Marrocos - Marrakech: Couscous marroquino



A cozinha marroquina é muito diversificada e conhecida por seus sabores marcantes!. Usa-se bastante frutos (amêndoas, castanhas, nozes), legumes (o mais comum sendo a berinjela) e especiarias como canela, cominho, gengibre, sésamo, açafrão e pimenta preta. Por tradição os marroquinos comem com a mão direita (apenas o polegar e os três primeiros dedos). O pão está sempre presente nas refeições, como acompanhamento. Marrakech, conhecida como a cidade vermelha, é onde encontramos a praça Djemaa el-FnaBarraquinhas de comida misturam-se com encantadores de serpente, músicos, acrobatas, contadores de histórias.. O chá de hortelã é servido não só na cidade como em toda Marrocos, durante todo o ano. Na culinária, adoram combinações entre doce e salgado.

A receita de hoje é Couscous marroquino com amendoas (pode dar um toque especial, doce/salgado, com passas).

Ja sabe né.. corre lá pra cozinha, separa tudo e vamos viajar!!

Ingredientes

500g de couscous marroquino pré cozido
500ml de água quente
1 unidade de alho poró
1 xic. chá de amêndoas cozidas, sem casca
1 unidade de cebola picada
1/2 xic chá de castanha de caju
Sal
Salsinha a gosto
Passas a gosto

Modo de preparo

Misture uma colher de sobremesa de sal na água quente e adicione o couscous. Reserve por 3 minutos para que hidrate. Solte os grãos com a ajuda de um garfo e se não estiverem cozidos repita o processo. Refogue na manteiga a cebola e o alho poró. Junte as amêndoas, castanha e refogue mais um pouco. Desligue o fogo e acrescente o couscous, as passas e misture bem. Finalize com a salsinha e decore com amêndoas torradas.

Prato leve, vegetariano e que fica uma delicia!
Pode servir com alguma proteína animal ao molho.

Até a próxima!



Espanha - Valencia: Paella



As influencias espanholas vem dos vizinhos europeus e da cozinha norte americana. Os pratos e ingredientes são os mesmos de 200 anos atrás, o que comprova a forte tradição da sua cultura. A base das receitas em quase todo o território espanhol é o azeite e o alho. A culinária é bem diversificada e com muitas misturas. A cidade de Valencia, uma das principais, é conhecida como a capital do camarão. Lá encontramos diversas receitas com frutos do mar, sempre com a presença ilustre do pescado principal da região.

Nada mais justo que aprendermos a fazer paella!
Prato bem condimentado que mistura peixe, frutos do mar, carne de porco e frango.

Abre o blog no seu gadget, leve pra cozinha, separa os ingredientes e vamos viajar!! 

Ingredientes

1 litro de caldo de peixe (tablete dissolvido ou um caldo feito com cabeças dos pescados)
2 xic. de arroz
3 colheres de chá de açafrão
2 colheres de chá de páprica doce
1 colher de chá de curry
4 camarões grandes inteiros
4 lagostins
4 mariscos na concha
300g pernil de porco em cubos
300g de frango em cubos
100g de linguiça defumada em rodelas
100g de peixe em cubos (pescada ou robalo)
150g de lulas, camarões (sem casca), vieiras e mariscos (ou mix congelado para paella)
1 cebola picada
3 dentes de alho picados
1/2 talo de alho  poró em rodelas medias
1/2 pimentão vermelho
1/2 pimentão verde em cubinhos
2 tomates sem pele e sem semente picados
1 xíc. de vagem picada
1 xic. de ervilha fresca
1/2 pimenta de moça
Azeite
Sal a gosto
Salsinha a gosto

Modo de preparo

Tempere o caldo de peixe com 2 colheres de açafrão e 1 de páprica doce, deixe ferver e coloque as lulas, camarões, vieiras, mariscos, camarões grandes e lagostins por 5 minutos. Retire-os e reserve. Deixe o caldo do peixe em fogo baixo enquanto refoga, em outra panela o porco com o restante da páprica e depois o frango com o curry, ambos por 10 minutos. Agora vamos a paellera (ou a panela mais rasa e larga que tiver). 
Colocar o azeite e, do centro da panela para as alterais ir dispondo os ingredientes. Refogue a linguiça, porco, frango, cebola, alho, alho poró, pimentão verde, pimenta dedo de moça, vagem, ervilha, tomate, peixe e por ultimo o arroz. Quando bem refogado, acrescente o caldo do peixe e deixe cozinhar por 5 minutos. feito isso, adicione as lulas, camarões, vieiras e mariscos (deixando reservados os lagostins e camarões grandes), o açafrão e corrigir a páprica doce se necessário. Mexer até encorpar e decorar, na panela mesmo, com o pimentão vermelho (refogado em alho fica uma delicia), os lagostins e camarões. Finalize com a salsinha. Abafe a panela (tampando ou pondo papel aluminio) até que o arroz fique "al dente".

Vale a pena fazer!!

Até mais! =D

Chile - Santiago: Alfajor



Dei um pulinho de volta ao continente americano. Vamos pro Chile!
População mestiça, descendentes de espanhóis e com grande influencia alemã, francesa e italiana. Com uma cozinha diversificada por suas influencias, adotam vários pratos dando sempre seu toque especial. Por ser um país costeiro, adotam uma gastronomia baseada em peixes e frutos do mar. Os pratos com carne vermelha presentes são de influencia espanhola.
Santiago, maior capital chilena, é onde encontramos uma grande variedade de bons restaurantes. E é pra um deles que vamos já já.

Mas vamos adoçar um pouco esse blog e aprender a fazer alfajor! *-*
Apesar de conhecidíssimos pela marca argentina Havanna, como disse, foram adotados pelos chilenos que deram seu toque especial.

Corre pra cozinha, separa os ingredientes e.. viajar!!

Ingredientes

100g de margarina
2 ovos
100g de açúcar
200g de farinha de trigo
200g de maisena
1 colher de sopa de chocolate em pó
2 colheres de sopa de fermento em pó
1 pote de doce de leite
400g de chocolate ao leite ou açúcar de confeiteiro para decorar

*Uma dica galera! da pra fazer açúcar de confeiteiro com açúcar cristal. Basta passar no liquidificador até o grão refinar ;D

Modo de preparo

Numa batedeira colocar a margarina, os ovos e o açúcar e bater até formar um creme. Em uma bancada, colocar a farinha, maisena, chocolate em pó e o fermento (amontanhe os ingredientes e faça um buraco no meio para facilitar). Coloque o creme e mexa até formar uma massa consistente. Molde as bolachas e asse em forno médio por 20 minutos ou até dourarem levemente. Recheie com doce de leite entre dois biscoitos e finalize de duas formas:

1. Derreta as 400g de chocolate ao leite em banho maria e mergulhe os biscoitos. Retire com um garfo e ponha-os sobre uma folha de papel manteiga até tomarem consistência.

2. Polvilhe açúcar de confeiteiro.

Delícia *-*

Até mais!

China - Xangai: Bolinho de arroz recheado



China, com uma cozinha caracterizada por sabores adocicados e suas técnicas de preparo exclusivas como "cozinhar vermelho" que significa cozer em molho de soja (confere tom avermelhado), é tida como uma culinária leve e delicada. É na cidade de Xangai (maior da China) onde se concentra a maior produção de arroz, que abastece todo o país. Nada mais sugestivo pra receita de hoje!

Bolinho de arroz chinês. Bolinhos fritos feitos com arroz, carne de porco e um toque de gengibre. 

Desejou? eu também! 
Corre pra cozinha, separa os ingredientes e vamos viajar!!

Ingredientes

1kg de carne de porco moída e cozida
1 xícara de arroz cozido (pode ser sobra)
1 cenoura em cubos
1/2 xícara de chá de cebolinha picada
1 colher de chá de gengibre picado
2 ovos
Sal a gosto
Óleo para fritar

Modo de preparo

Super facil. Basta misturar a carne e a cenoura, temperando com cebolinha e gengibre. Adicionar o arroz e ovos e temperar com sal. Misturar até formar uma pasta. Modelar os bolinhos e fritar em óleo quente até que dourem,

#Servido com molho taré ou shoyo!

Até a próxima.

terça-feira, 10 de março de 2015

Sri Lanka - Colombo: Wade



Resolvi ir até o outro lado do mundo. Cheguei ao Sri Lanka!
Com uma gastronomia quente e picante, o uso do Caril (especiaria típica) deixa os pratos com um sabor todo especial. Além disso, em praticamente todos os pratos nos deparamos com o uso do leite de coco ou do coco ralado, o que torna sua gastronomia toda característica. Por influencias religiosas, boa parte da população é vegetariana.

Vamos até a província de Uva para aprender a fazer Wade!
Bolinhos fritos de lentilha com farinha de arroz, coco ralado e algumas especiarias. 

Corre pra cozinha, separa os ingredientes e vamos viajar!!

Ingredientes

125 g de lentilha (com casca) hidratadas por uma noite
20 folhas de caril picadas (ou curry em pó)
1 col. sopa de açafrão das índias (cúrcuma)
1 col. chá de piripiri (pimenta malagueta)
1 col. sopa de canela em pó
1 col. sopa de semente de cominho
Sal e gengibre ralado a gosto
150 de farinha de arroz
Óleo de Amendoim (ou da sua preferencia)
Água

Modo de preparo

Hidrate as lentilhas com água fria e deixe na geladeira de um dia para o outro. Escorra bem e misture todos os ingredientes com exceção da farinha de arroz, óleo e água. Aos poucos adicione a farinha e quantidades pequenas de água até formar uma massa consistente e fácil de moldar. Faça bolinhos e achate-os para que formem discos com cerca de 1cm de altura. Esquente o óleo e frite os bolinhos até que dourem.

#Servido como snack ou em pratos acompanhados de salada de legumes refogados "al dente". 
Hmmm..

Até mais! =D

Brasil - Pernambuco - Peixada Pernambucana



Como pernambucana que sou, vou iniciar essa nossa viagem por aqui!
A culinária pernambucana teve bastante influencia indígena, africana e portuguesa, essa mistura resultou em sabores, cores e perfumes marcantes. As receitas podem até lembrar algumas ja vistas por ai, mas as nossas especiarias as tornam únicas!

E hoje vai ter peixada!!
Postas grossas de peixe, cozidas com legumes e servidas junto ao pirão feito no próprio caldo do cozimento. Hmmm.

Corre pra cozinha, separa os ingredientes e vamos viajar!

Ingredientes

1kg de peixe em postas (Cavala ou Pescava branca)
300g de camarão grande sem casca, salteados no azeite
2 dentes de alho picados
1 cebola cortada em rodelas grossas
2 tomates cortados em rodelas grossas
1 pimentão cortado em rodelas grossas
2 batatas cortadas ao meio
1 cenoura cortadas grosseiramente
1 chuchu cortado grosseiramente
2 ovos cozidos e cortados ao meio
1 banana comprida, cozida e cortada grosseiramente
1/2 xíc. de molho de tomate
Sal e pimenta a gosto (Páprica fica ótimo)
Azeite de oliva
2 col. sopa de Azeite de dendê
Farinha de mandioca (para o pirão)

Modo de preparo

Limpe e lave bem o peixe, coloque-o numa travessa e tempere com sal e pimenta, forre com os legumes, o molho de tomate, o azeite de dendê e regue com azeite de oliva. Reserve na geladeira por 1h para pegar sabor. Separe os legumes e cozinhe a parte (interrompa o cozimento antes que fiquem macios). Cozinhe o peixe e antes de ficar no ponto, junte os legumes, a banana e os ovos ja cozidos. Corrija o tempero e termine de cozer com a panela tampada. Separe um pouco do molho e vamos fazer o pirão.
Em fogo baixo, va acrescentando a farinha de mandioca até dar o ponto de um mingau grosso. Mexendo sempre até levantar fervura.

#Pode ser servido com arroz branco.
Fica uma delícia!

Até a próxima.


Considerações iniciais.


Olá.
Me chamo Marcella Monteiro, sou Gastróloga Sommelier e resolvi criar este blog como uma fonte deliciosa de pesquisa para o mundo gastronômico. Serão receitas, curiosidades, dicas e claro, mais receitas.

Seja bem vindo ao Cantina do mundo!
Até mais.