O óleo extraído do fruto das oliveiras é parte da nossa história há mais de 6000 anos; nessa época os mesopotâmios já o usavam para untar o corpo a ajudar a protegê-los do frio.
O azeite de oliva é um tipo de óleo produzido única e exclusivamente a partir de azeitonas. O nome “azeite de oliva” não pode ser utilizado nas misturas de azeite com outros óleos (esses são chamados de óleos compostos).
Os principais tipos de azeite de oliva são:
- Azeite extra-virgem: Após uma única prensagem a frio da azeitona, obtém-se o azeite extra-virgem. Por esse motivo, ele é o mais puro e sua acidez é de no máximo 1% (os melhores estão entre 0,4 e 0,5%). Após a prensagem, ele é apenas filtrado, conservando um sabor acentuado. Seu consumo é recomendado cru, em saladas, queijos, pães ou em receitas que não necessitem ir ao fogo. Contém entre 60% e 80% de gorduras monoinsaturadas e é esta concentração que ajuda a diminuir o mau colesterol e conserva o bom colesterol. Também possuir vitaminas lipossolúveis, como A, D, K e E. Por sua composição, os cientistas concluem que o azeite facilita a digestão, favorece a absorção de cálcio e ainda reduz o risco de enfermidades coronárias, alguns tipos de cânceres e ajuda a regular a pressão sanguínea.
- Azeite virgem: É extraído na segunda ou terceira prensagem da azeitona. Sua acidez pode ser de até 2% e o seu sabor é menos acentuado em relação ao extra-virgem e um pouco mais adocicado. É indicado para os processos de cocção no fogo.
- Azeite refinado: Adquirido em outras prensagens ou com azeitonas que não obedeçam necessariamente às mesmas exigências dos azeites extra-virgem e virgem, esse tipo passa por processos de descoloração, desodorização e neutralização. É mais utilizado em frituras.
- Azeite puro: É uma mistura entre os azeites refinado e virgem. Como são menos concentrados, o sabor é suave e o seu preço muito menor do que os demais.
Todos os óleos vegetais prensados a frio, incluindo o azeite de oliva extra-virgem, possuem a imensa vantagem para a nossa saúde, de não terem sido extraídos às custas da aplicação de alta temperatura, alta pressão e solventes químicos. Alta temperatura e pressão provocam a oxidação da delicada estrutura química dos óleos vegetais o que faz com que percam as suas qualidades nutricionais.
Para realizar uma degustação de azeite, o indicado é usar fatias de pão. E para que seja uma degustação autêntica é importante que o pão não tenha sabor, ou seja, que não possua em seus ingredientes condimentos diferenciados que possam interferir nas características do azeite.
Para os enólogos de plantão, pão e azeite é a harmonização perfeita para qualquer Vinho!
Experimente *-*
Até a próxima =D
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